5 coisas que quase deram errado para pais não terem medo de errar

Às vezes, a falha é uma oportunidade de enxergar as situações por uma nova perspectiva e transformar realidades

Da redação Publicado em 28.03.2024
Uma mulher segura um menino no colo. Ambos têm cabelos escuros e usam roupas de cores neutras.
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Resumo

Para pais e mães que já sentiram medo de errar na criação dos filhos, o Lunetas traz uma seleção de grandes invenções que surgiram do acaso e, em vez de serem consideradas erros, viraram acertos.

Se você é mãe ou pai, o medo de errar na criação do seu pequeno já deve ter te tirado noites de sono e embalado sentimentos de preocupação. Não é fácil errar – ainda mais quando há amor parental envolvido. Mas aprender a se desculpar e compreender que o erro vem da própria condição humana traz liberdade. Isso permite olhar pela perspectiva de que o erro nunca é o fim! Ou seja, os erros são inevitáveis, mas também nos ajudam a crescer.

Se há algo que a história da humanidade nos ensina é que os erros não são obstáculos, mas portas para novas descobertas e invenções grandiosas. Uma prova disso é que, ao longo dos séculos, muitos avanços significativos surgiram a partir de equívocos e se transformaram em oportunidades. Grandes inventores como Thomas Edison, por exemplo, tiveram mais de mil tentativas infrutíferas antes de finalmente alcançar o êxito.

Para inspirar por meio da curiosidade, o Lunetas reuniu histórias de experimentos que deram certo, mesmo quando deram errado, e se tornaram, então, grandes invenções da humanidade.

Para perder o medo de errar

1- Post-it

Dá pra acreditar que o item de papelaria, conhecido por suas cores vibrantes e função de “lembrete” era, na verdade, para ser um adesivo altamente colante?

Essa era a intenção original de Spencer Silver, um químico, pesquisador e inventor que, em 1970, criou o objeto, sem ao menos saber que seria algo realmente útil. Mas, foi só depois de alguns anos que seu colega, Arthur Fry, começou a usar os adesivos para marcar livros de partituras musicais. Assim, surgiu um novo produto, com uma função inovadora e completamente inversa à sua proposta inicial: o post-it.

2- Picolé

Em 1905, um garoto chamado Frank Epperson, de 11 anos, em uma feliz coincidência descobriu essa delícia gelada. Em uma noite muito, muito fria da cidade de São Francisco, na Califórnia, Frank mexia um refresco numa xícara com o auxílio de um pauzinho de madeira (algumas histórias dizem que era um talher). Ao cansar de brincar, o garoto esqueceu a mistura na varanda de casa. Quando Epperson acordou, na manhã seguinte, o suco havia virado o que seria o primeiro picolé do mundo. Graças ao frio que congelou a mistura.

Dezoito anos depois, Epperson fez uma festa e serviu para os amigos o seu picolé – que batizou de “Eppsicle” (a mistura do nome Epperson com a palavra icicle, que em inglês significa “pingente de gelo”). Foi só então que o inventor decidiu transformar sua invenção em negócio e mudou o nome do picolé de fruta de Eppsicle para Popsicle, apelido carinhoso que seus filhos deram à guloseima e significava algo como “gelinho do papai”. O Popsicle foi patenteado em 1924 e, até hoje, faz o maior sucesso!

3- Mola maluca

O brinquedo surgiu de um equívoco do engenheiro mecânico naval norte-americano chamado Richard James, durante a Segunda Guerra. Em 1943, ao tentar projetar molas de tensão, que seriam responsáveis por estabilizar os equipamentos sensíveis a bordo dos navios da Marinha estadunidense, sem querer, esbarrou em uma delas e a deixou cair no chão. Neste momento, o objeto começou a “pular” de um lado para o outro e deu uma ideia para o engenheiro: por que não transformá-lo em um brinquedo? Então, em uma parceria com Betty James, sua parceira e também, esposa, fundaram a James Industries que era responsável pela fabricação das molas. No final dos anos 1980, o item se popularizou e virou uma febre.

4- Cookies de chocolate

Muito antes dos cookies surgirem, os biscoitos já faziam sucesso durante a Idade Média. Eles eram como pequenos pães. A origem do cookie vem lá da Europa, mas sempre associamos à culinária norte-americana porque foi nos Estados Unidos que a receita do doce foi aperfeiçoada e se tornou mais parecida com a que conhecemos hoje.

Quem começou essa história foi Ruth Graves Wakefield lá na década de 1930. Ruth era dona da pousada Toll House Inn, que ficava em Massachusetts, entre Boston e New Bedford, e era conhecida por servir refeições caseiras. Em um dia comum, ao fazer biscoitos, Ruth notou que estava sem chocolate em pó. Então, resolveu usar pedaços do doce em barra na esperança de que derretessem e se misturassem à massa. Isso não aconteceu. Mas, quando a mulher tirou os biscoitos do forno, havia acabado de inventar os cookies com gotas de chocolate.

5- Massinha

Antes de ser encontrada nos tapetes de casas com crianças, a massinha era para ser um produto de limpeza (ironicamente, para as mães). Em papéis de parede sujos, a sujeira ficaria grudada na pasta. O papel, então, voltaria a ficar limpo. Mas, algumas crianças começaram a usar o produto para criar maquetes e fazer outros trabalhos de escola. Removendo alguns químicos e adicionando cor à mistura, a massinha se tornou um dos brinquedos mais populares de todos os tempos.

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