Em ‘Rosa de fogo’, Barbatuques saúda orixás em ritmo de ijexá

Exú, Oxum e Oxalá são algumas das entidades referenciadas em novo single do grupo

Da redação Publicado em 29.09.2022
Rosa de Fogo: na imagem, o grupo Barbatuques. O grupo possui homens e mulheres brancas vestidos com roupas coloridas.
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Resumo

Na canção “Rosa de fogo”, o grupo Barbatuques realiza saudações para orixás e mescla ritmos afro-brasileiros.

Com o verso “Laroyê-ie-iê” logo nos primeiros segundos da nova música “Rosa de fogo”, o grupo Barbatuques faz uma saudação inicial para Exú.

Em ritmo de ijexá – musicalidade oriunda da Nigéria fortemente presente nos terreiros brasileiros, “Rosa de fogo” também une elementos de congo do espírito santo e baião. Com uma lírica que valoriza a ancestralidade e cultura afro-brasileira, o instrumental da canção é cantado, mesclando saudações a orixás como Oxum (ora iê iê), Oxalá (epá babá), Oxóssi (okê arô) e Xangô (kaô kabecilê) à percussão corporal.

“Aquilo que nasce não vem só
Traz consigo um traço de um lugar”

Para Charles Raszl, compositor e produtor de “Rosa de fogo”, a música é um poema que busca a ancestralidade, trazendo “um positivismo no refrão pra gente botar fé no nosso povo, na nossa cultura, nisso que a gente é”, diz, em nota. Misturando vozes femininas e masculinas, é na saudação aos orixás que elas se encontram, transformando a canção numa reza voltada às entidades de terreiros.

“Rosa de fogo” faz parte de uma série de lançamentos do Barbatuques para 2022. Ao longo do ano, foram lançadas canções como “Gogó da Ema” e “Clariô”, ambas em ritmo de baianá.

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