Do sucesso “Divertida Mente 2” aos premiados “Flow” e “Robô Selvagem”, conheça mais sobre os concorrentes e saiba onde assistir com as crianças
Animais, robôs, caracóis, gnomos e os sentimentos da puberdade. Este ano, os indicados a Melhor Animação do Oscar trazem a continuação de histórias já conhecidas do público infantil e também sagas que fazem refletir sobre a natureza e sentimentos universais.
Desde 2002, a premiação mais famosa do mundo do cinema incluiu a categoria dos filmes de animação na disputa. Naquele ano, o primeiro vencedor do Oscar foi “Shrek” (DreamWorks). No ano seguinte, o clássico “A Viagem de Chihiro” (Estúdios Ghibli). Desde então, as animações ganharam cada vez mais força nas bilheterias e na diversidade de roteiros e estilos que encantam crianças e adultos.
Além de reconhecer as melhores histórias, segundo a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, de Los Angeles, o Oscar de Melhor Animação indica, atualmente, cinco finalistas por ano. Entre as grandes produções de estúdios como Disney e Pixar, há filmes de estúdios independentes e fora do eixo norte-americano. Em 2025, a lista conta com longa-metragens de diferentes técnicas de desenho, como stop-motion e computação gráfica. Ao mesmo tempo, os enredos são divertidos, cativantes e fazem refletir para questões maiores sobre estar no mundo e lidar com os sentimentos.
Um prêmio que consagrou o diretor japonês Hayao Miyazaki, co-fundador do Studio Ghibli, que saiu de sua aposentadoria para fechar um ciclo com esta produção. “O menino e a garça” é uma animação em 2D, que passeia pelas fases do luto vivido por Mahito, um menino de 12 anos, que perde a mãe após um incêndio, no contexto do Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Mahito enfrenta desafios na mudança de cidade para o campo e na adaptação de uma nova composição familiar. Sua jornada é, então, guiada por uma garça cinza falante, que é metade animal, metade humana.
A cerimônia do Oscar 2025 será no dia 2 de março (domingo), em Los Angeles, Califórnia (Estados Unidos). No Brasil, a transmissão acontecerá a partir das 21 horas (horário de Brasília), nos canais de televisão Globo (sinal aberto) e TNT (canal por assinatura). Além disso, o público brasileiro terá um motivo a mais para acompanhar a premiação deste ano. Isso porque, a torcida já está celebrando as três indicações do filme “Ainda estou aqui” (Sony), de Walter Salles, nas categorias Melhor Filme Internacional, Melhor Filme e a indicação de Fernanda Torres, como Melhor Atriz.
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“Não é só um filme sobre um gato”, disse o diretor Gints Zilbalodis, ao levar o Globo de Ouro de Melhor Animação, em janeiro. Na verdade, Flow nos faz acompanhar a jornada de um gato preto, sem nome e sem rumo, em um ambiente atingido por um evento climático extremo. Diante disso, ele encontra outros animais e tenta, a cada dia, viver como um gato vive. O filme da Letônia também concorre a Melhor Filme Internacional e usa sons de animais reais. É sobre as diferenças, a natureza e a empatia pelos seres vivos.
Onde assistir: nos cinemas a partir do dia 20 de fevereiro.
Riley continua a jornada de crescer e se tornar uma adolescente. É em meio ao turbilhão dessa fase que novos sentimentos chegam para assumir o controle na sua mente. Assim, a Ansiedade, a Inveja, a Vergonha e o Tédio disputam espaço com aqueles personagens já conhecidos do público: a Alegria, a Raiva, o Medo e o Nojinho. Quase dez anos depois do primeiro longa, a continuação da Pixar também foi sucesso e chegou a bater a bilheteria de outros clássicos, como Jurassic World. Além disso, alcançou a oitava posição como maior bilheteria da história do cinema.
Onde assistir: disponível no Disney+.
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Vencedor do Critics’ Choice Award, o filme é do mesmo diretor de “Lilo & Stitch“ (2002), “Como Treinar o Seu Dragão” (2010) e “Os Croods” (2013). O longa promete encantar quem leu e quem não leu o livro que dá nome à produção. Na obra de Peter Brown, best-seller de 2016, o robô Roz naufraga em uma missão e fica ilhado. Da mesma forma, na animação, acompanhamos Roz em cenas de aventura para tentar sair e sobreviver naquele planeta. A relação principal fica por conta da ideia de família e sua diversidade, composta pelo robô, uma raposa e um filhote de ganso.
A dublagem original tem nomes de atores famosos como, por exemplo, Lupita Nyong’o, Pedro Pascal, e Catherine O’Hara. Considerado um dos filmes mais emocionantes do ano, a sequência de Robô Selvagem já foi confirmada pela DreamWorks.
Onde assistir: disponível para aluguel no Prime Video, Google Play e YouTube.
Grace Pudel coleciona caracóis, tem uma casa escura e vive sozinha, longe do irmão gêmeo. Apesar de ser resiliente a tantas dores que viveu no passado, sua jornada melancólica ganha outro sentido quando começa uma amizade com uma senhora idosa e cheia de vontade de viver.O filme é todo em stop motion e levou oito anos para ser finalizado, por causa de várias intercorrências, inclusive financeiras. O diretor Adam Elliot, já venceu um Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação pelo filme “Harvie Krumpet”, em 2003.
Onde assistir: ainda não está disponível nas plataformas.
Wallace é um inventor inquieto porém, isso deixa o melhor amigo, Gromit, preocupado. Um dia ele inventa um gnomo ‘inteligente’, que até parece ter mente própria. Mas, a partir disso, uma figura do passado faz esse gnomo se voltar contra os dois. Personagens conhecidos desde a década de 1980, Wallace e Gromit são criações do diretor britânico Nick Park, que já venceu quatro Oscars.
Onde assistir: disponível na Netflix.
