9 livros sobre refugiados e imigrantes para falar com as crianças
- Publicado em: 29.01.2021
Nem todo mundo que vive no Brasil é daqui, sabia? Tem muita gente – crianças, inclusive – que precisou abandonar o seu país de origem e buscar uma vida melhor em outros lugares, seja por dificuldades financeiras, guerras ou por perseguição baseada em raça, religião, nacionalidade, identidade de gênero, orientação sexual, opinião política ou devido à violação de direitos humanos. E esse movimento de deslocamento de refugiados e imigrantes é agora um dos maiores registrados na história.
A literatura pode ser uma alternativa para introduzir a questão dos refugiados e conversar com os filhos ou os alunos sobre milhões de crianças que vivem essa situação, seja porque a obra traz crianças refugiadas em papel de protagonismo ou apresenta a consciência infantil diante dessas histórias. Além de estimular a igualdade entre meninos e meninas desde a infância e ampliar a capacidade de criar novos sentidos para a experiência humana, é também uma forma potente de combater a desinformação, o preconceito e a xenofobia.
Você na multidão é a multidão – Lua Ferreira
É a partir da reflexão e da empatia que nos (re)aproximamos da humanidade em nós mesmos e podemos inspirar mudanças sociais. Para ajudar a estabelecer essa conversa, selecionamos 9 livros infantis e infantojuvenis que tratam sobre a infância em situação de refúgio ou traz a questão em destaque. Confira a lista a seguir:


* As descrições sobre cada livro foram elaboradas a partir de material disponibilizado pelas próprias editoras.
Resumo
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Ao menos 50 milhões de crianças vivem “deslocadas” no mundo após abandonarem seus lares em consequência de guerras, violência e perseguições, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O Brasil é o 5º maior país do mundo em extensão territorial e, mesmo com 3 milhões de brasileiros vivendo no exterior em 2018, nosso país acolhia apenas 750 mil estrangeiros. A taxa atual de 0,4% de imigrantes ou refugiados vivendo no Brasil é uma das mais baixas da história (a média mundial dos países em desenvolvimento é de 1,7%). Em 2017, o Brasil recebeu 33.866 solicitações de reconhecimento da situação de refugiado, a maior parte de venezuelanos. Dos refugiados no Brasil, 14% são crianças de 0 a 12 anos. Nas escolas públicas da cidade de São Paulo há crianças oriundas de mais de 20 países diferentes, muitas delas imigrantes e refugiadas.