Uma seleção de livros que pode fisgar as crianças, aplacar o tédio e proporcionar experiências incríveis
Estes 7 livros têm em comum as viagens e tudo o que pode acontecer quando deslocamos o nosso olhar (mesmo sem sair do lugar). Afinal, aventuras podem começar no sofá, no quintal ou… na Lua.
Com a companhia dos livros, qualquer lugar é lugar para grandes aventuras. Isso porque o ponto de partida é a viagem, concreta ou simbólica, a que as páginas podem nos levar.
Nesta seleção preparada pelo Lunetas, há personagens que, ao embarcar em uma rede mágica, descobrem culturas até então desconhecidas. Outros deixam seu lugar de origem então para explorar novos mundos. Mas não ficaram de fora também os heróis que salvam o dia depois de muitas peripécias.
Marina nasceu em uma cidade pequena. Lá, tinha mato para correr e rio para nadar, mas não tinha mar. Por isso, sonhava em conhecer aquela imensidão. Depois de muito sonhar, chegou o dia de, finalmente, pegar estrada e descer para a praia com a família. De forma poética, texto e imagem se unem para narrar o primeiro encontro com o mar. “Dizem que a gente não sente falta do que nunca viu. Não é verdade.” Marina nos mostra, assim, que a novidade pode ser simples e grandiosa, como as coisas boas da vida.
O que pode acontecer em uma jornada épica para salvar a Lua? Nesta história em quadrinhos, o Primeiro Gato no Espaço embarca, junto da Rainha Lunar e do robô cortador de unhas LOZ 4000, para acabar com um problema terrível: os ratos estavam roendo a Lua. A história continua com “O primeiro gato no espaço e a sopa da perdição”, dos mesmos autores, também publicado pela Baião.
Essa era uma estrela diferente. Nasceu pontiaguda e não chorou, mas dava um uivo interestelar. Na lua minguante, ficava dorminhoca; na cheia, saía pelo céu escuro e descia para a Terra. De tanto passear pela floresta, um dia decidiu abandonar sua vida de estrela. No corpo de lobo, juntou-se à alcateia e, por fim, esqueceu o espaço. Enquanto isso, sua ausência despertou uma dúvida no céu: por acaso, a Terra seria mais interessante?
Neste paralelo entre a vida na Terra e em Marte, as cores são o elemento-chave. Isso porque, entre as peculiaridades desse planeta do qual pouco sabemos, um detalhe chama a atenção: lá só existiam o branco e o preto. Daí surge uma ideia. Será que os marcianos aceitariam ensinar seus valiosos saberes em troca de ter a exuberância de cores do planeta Terra?
A antropóloga Betty Mindlin criou este livro a partir de experiências com os povos indígenas que viveu na infância e na vida adulta. Na narrativa, uma águia pousa no quintal de Berenice e a convida a conhecer a Baía das Onças, na Terra Indígena Guaporé, em Rondônia. Lá, a menina vive inusitadas aventuras. Como destaca a autora Márcia Wayna Kambeba, em paratexto no livro, assim como os povos indígenas, temos a oportunidade de “enxergar a vida através das lentes da natureza e do sagrado”. Isso porque, para eles, “o mundo natural fala, e suas vozes podem ser ouvidas por quem tem sensibilidade”.
Uma das coisas que Pilar mais gosta de fazer é conhecer o mundo, sempre na companhia de seu gato Samba e seu inseparável amigo Breno. Uma rede mágica já os levou a lugares como China, África, Peru e Índia. A mais nova aventura do Diário de Pilar é na Cidade do México. Isso porque ela recebe uma carta e descobre que tem uma avó lá. Além do encontro emocionante com uma parte da família que não conhecia, há o mergulho na cultura mexicana: os festejos, a gastronomia e muitos mistérios.
Este é o primeiro livro juvenil de Eva Furnari, autora que formou muitas gerações de leitores com livros ilustrados como “Felpo Filva” e “Cocô de passarinho”. Cheia de mistério e suspense, esta história se passa em uma sociedade mágica chamada Rozaspina. Tudo começa quando Lalin borda um passarinho que, ao ganhar vida de forma inesperada, revela então segredos guardados há tempos sobre sua família e os dons que ela possui.