Brincar é importante para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e emocional. Veja na nova publicação de pediatras brasileiros sobre o assunto
Em nova publicação "Vamos brincar?", a SBP traz dicas de como explorar brincadeiras com os bebês até o primeiro ano de vida. Essencial para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e emocional, de acordo com pediatras. Saiba mais!
Brincar é muito mais do que uma forma de passar o tempo, mas um verbo que faz parte da gramática cultural da infância. É imprescindível na vida das crianças e impacta diretamente o desenvolvimento cognitivo, afetivo e emocional. Convicta dessa relevância, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a editora Manole, acaba de lançar o livro “Vamos brincar?”, com dicas de brincadeiras diárias até o primeiro ano de vida dos bebês.
Com o objetivo de aproveitar ao máximo o potencial das atividades lúdicas, o livro é direcionado a pais e cuidadores. É escrito pela presidente do Departamento Científico (DC) de Desenvolvimento e Comportamento da SBP, Dra. Liubiana Arantes de Araújo, e pela presidente dos DCs de Pediatria do Desenvolvimento e de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF), Dra. Fabiana Arantes de Araújo Mendes.
E as brincadeiras cotidianas podem ajudar a desenvolver o cérebro do bebê de forma prazerosa e feliz. De acordo com Liubiana Arantes de Araújo, as dicas do livro “Vamos brincar?” têm base em evidências da Neurociência e foram personalizadas para cada fase, até a criança completar um ano. E é justamente nesta etapa, em que as conexões cerebrais estão a todo vapor. Portanto, um momento ideal para receber estímulos saudáveis que se mantenham fortes e duradouros.
Sobre o tema do desenvolvimento a partir de brincadeiras, uma dica valiosa: “O começo da vida”, filme produzido pela Maria Farinha Filmes e dirigido por Estella Renner.
No filme, o professor de psicologia do Instituto Pensi (FJLES), Lino de Macedo, explica que as crianças têm duas formas diferentes de brincar até os dois anos. A primeira é a brincadeira estimulada pelos adultos, que conduzem, que riem, que contam histórias. A segunda é a brincadeira com os objetos e outras crianças. Para ele, ambas são fundamentais.
“A criança ‘é’ na brincadeira. Sua essência está no brincar”, diz a educadora e pesquisadora Renata Meirelles, em “O começo da vida”.
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Brincar é um meio de expressão, uma ponte para o diálogo, uma possibilidade de se conhecer, se desenvolver e dar asas à imaginação. Por isso, as brincadeiras são sempre temas recorrentes e explorados pelo Lunetas. Olha só!