Clássico que marcou a infância de várias gerações em todo o mundo, o livro nos dá a possibilidade de olhar para dentro e reconhecer nossas luzes e sombras
A viagem de Max ao mundo dos monstros marcou infâncias de várias nacionalidades. Sessenta anos após o seu lançamento, o livro 'Onde vivem os monstros', de Maurice Sendak, foi eleito pela BBC a melhor obra de todos os tempos entre 100 romances infantojuvenis.
“Onde vivem os monstros”, de Maurice Sendak, é o melhor livro infantil de todos os tempos, segundo 177 especialistas de 56 países que formaram uma equipe de jurados da BBC. Não surpreende. O livro foi um marco da literatura infantil de língua inglesa. Além disso, foi traduzido para mais de 20 idiomas, influenciando gerações mundo afora.
Publicado no Brasil primeiro pela CosacNaify, e atualmente pela Companhia das Letrinhas (em pré-venda, com previsão de lançamento em outubro), “Onde vivem os monstros” já virou filme, peça de teatro, ópera e até inspirou uma música da banda Metallica.
Então, por que essa obra que ganhou tanta projeção é a melhor da história? Descubra 6 motivos para esse livro ser tão querido, pela crítica e pelos leitores! Mas, para conhecer a história de Max, o menino que parte em uma viagem ao mundo dos monstros e lá vira rei depois de agir mal com a mãe, é preciso ler com os próprios olhos.
Como você pode ter percebido, a leitura de cada obra literária depende do tempo e do lugar. Do mesmo modo, qualquer prêmio que diga que uma obra é “a melhor de todos os tempos” tem o marcador da época e da sociedade daquela premiação.
Mesmo assim, “Onde vivem os monstros” traz diversas características que dialogam com visões contemporâneas de livro ilustrado e de infância. E isso tem grande impacto em diferentes partes do mundo.
E para você, qual o melhor livro infantil de todos os tempos?
* Renata Nakano é idealizadora e diretora-geral do Clube de Leitura Quindim. É mestre em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio, possui MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC, e bacharel em Comunicação Social pela UAM. Há 20 anos no mercado editorial, seu foco é literatura infantil. Como pesquisadora, recebeu bolsa da International Youth Library em Munique, biblioteca de maior acervo de LIJ do mundo. Além disso, editou relevantes obras teóricas da crítica internacional no Brasil.
** Este texto é de exclusiva responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Lunetas.