Livro sobre Greta Thunberg é um chamado para salvar o planeta

“Ninguém é pequeno demais para fazer a diferença” conta a história da jovem sueca que virou referência mundial na luta pela preservação ambiental

Da redação Publicado em 10.03.2020
Imagem da capa do livro de Greta Thunberg,uma menina segurando uma placa com o nome do livro Ninguém é pequeno demais para fazer a diferença”.
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Resumo

“Ninguém é pequeno demais para fazer a diferença”, livro inspirado nos discursos de Greta Thunberg, chega ao Brasil pela Companhia das Letrinhas. A história de uma menina que se achava invisível até que se tornou referência mundial na luta pela preservação ambiental!

Com apenas 15 anos, ela iniciou um movimento de greves de estudantes contra mudanças climáticas, impressionou autoridades políticas, foi eleita como personalidade do ano pela Revista Time e indicada ao Prêmio Nobel, em 2019. Sim, estamos falando da jovem ativista sueca, Greta Thunberg, que virou uma referência mundial na luta pela preservação ambiental e ganhou livro infantil inspirado em seus discursos mais famosos. A obra “Ninguém é pequeno demais para fazer a diferença”, escrita e ilustrada por Jeanette Winter, foi recém-lançada no Brasil pela Companhia das Letrinhas.

O livro, que é indicado para crianças a partir de quatro anos, foi publicado originalmente pela editora estadunidense Beach Lane Books, em setembro de 2019. Ele conta a história de como iniciaram as preocupações de Greta em relação ao meio ambiente e reúne frases ditas por ela durante os principais fóruns e conferências internacionais pelo clima.

“Minha mensagem aos líderes internacionais é que estaremos de olho em vocês”, diz Greta, durante Encontro de Cúpula sobre Ação Climática da ONU.

Ilustração interna do livro "Ninguém é pequeno demais para fazer a diferença” que traz a personagem Greta em uma conferência

“Ninguém é pequeno demais para fazer a diferença” aponta como uma simples abordagem na escola pode inspirar grandes ações. Isto é, foram discussões sobre aquecimento global, derretimento das calotas polares e ameaças à vida no planeta, em sala de aula, que deixaram a menina com uma pulga atrás da orelha: o que fazer para mudar esse cenário?

Não demorou muito para que ela decidisse faltar às aulas todas as sextas-feiras para se dirigir ao Parlamento sueco, no centro de Estocolmo, com sua plaquinha: Skolstrejk for Klimatet, greve escolar pelo clima. Em poucos meses, essa atitude se transformaria no símbolo do movimento juvenil de luta pela mudança climática. “Ela esperava que aqueles que faziam as leis o vissem”, relata a obra.

Nas páginas do livro, a menina atravessa um rápido percurso entre a vida tranquila que levava em sua cidade, onde se sentia invisível, para ganhar destaque no mundo inteiro. Quase dois anos depois, Greta Thunberg, com 17 anos, segue deixando a vergonha de lado para ser porta voz de uma geração em conversas sobre como salvar o planeta.

“Não quero que tenham esperança

Quero que entrem em pânico.

Quero que sintam o medo que eu sinto todos os dias…

Quero que ajam como se sua casa estivesse pegando fogo.

Porque ela está.”

(Greta Thunberg)

A frase que dá nome à publicação ficou famosa durante uma entrevista concedida por Greta na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP24), que aconteceu em dezembro de 2018, em Katowice, Polônia. Na ocasião, a jovem questionou o modo de vida de uma pequena parcela da população e pediu justiça climática. “Nossa Biosfera está sendo sacrificada para que pessoas de países ricos, como o meu (Suécia) vivam no luxo. É o sofrimento de muitos que pagam o luxo de alguns”, afirmou.

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