Especialistas debatem infância e tecnologia em tempos de pandemia

Instituto Alana lança série de vídeos com reflexões para pais e cuidadores sobre a relação das crianças com a tecnologia durante o isolamento domiciliar

Da redação Publicado em 18.05.2020
Imagem de um menino negro segurando um tablet para ilustrar matéria que debate a relação entre a infância e tecnologia.
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Resumo

A pandemia apresentou novas questões à vivência das crianças em relação às telas. Para ajudar a refletir sobre os benefícios e desvantagens da tecnologia, o Instituto Alana produziu uma série de vídeos com especialistas.

Com a quarentena, o ambiente digital passou a oferecer de forma mais significativa oportunidades de conexão, socialização com os amigos e familiares, além de ser um novo espaço para aprender e brincar. Contudo, nessa relação entre infância e tecnologia, é preciso observar também os desafios, de modo a prevalecer as boas experiências e o respeito à privacidade, além da capacidade de desconectar das crianças, como defendem pesquisadores, especialistas e organizações, como a Unicef e Organização Mundial da Saúde.

Nesse contexto, o Instituto Alana produziu uma série de vídeos para auxiliar famílias e adultos responsáveis a promoverem relações mais saudáveis entre as crianças e as telas durante o período de isolamento social. São ao todo oito depoimentos de especialistas que destacam conteúdos e reflexões que podem ajudar a garantir que os pequenos tenham relações mais éticas, saudáveis e criativas com as tecnologias.

Entre os temas abordados estão o equilíbrio entre as experiências digitais e atividades sem telas, os benefícios da tecnologia durante a quarentena, a qualidade de conteúdo e a publicidade infantil. A playlist completa pode ser acessada aqui.

Equilíbrio entre o digital e o fora das telas

As experiências digitais podem conviver, mas não devem competir com nenhuma atividade essencial ao desenvolvimento pleno da infância: alimentação, sono, movimento e interação humana, estabelece a Organização Mundial da Saúde. Esse equilíbrio deve estar pautado por uma rotina planejada pelos adultos até que, gradualmente, a criança tenha capacidade de se autorregular no ambiente digital a partir da observação de como se sentem, física e emocionalmente, após longos períodos nas telas.

Infância e tecnologia: participantes dos vídeos

  • Maria Isabel Barros, pesquisadora do programa Criança e Natureza
  • Laís Fleury, coordenadora do programa Criança e Natureza
  • Livia Cattaruzzi, advogada do programa Criança e Consumo
  • Pedro Hartung, coordenador dos programas Criança e Consumo e Prioridade Absoluta
  • Raquel Franzim, coordenadora da área de Educação
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