Diário de Emoções: recurso ajuda criança a lidar com sentimentos

Reconhecer sentimentos contribui para uma boa saúde emocional da criança, por isso, nada melhor do que registrar o que se sente a cada dia

Da redação Publicado em 16.10.2017
Menino concentrado escrevendo.

Resumo

O Diário de Emoções pode ajudar a criança a entender melhor seus sentimentos e saber lidar com eles.

Ajudar as crianças a reconhecer próprios sentimentos é uma tarefa fundamental para um desenvolvimento emocional saudável. Nesse sentido, manter um diário de emoções é uma ferramenta que ajuda muito, além de ser bem simples e divertido de fazer.

De acordo com informações do site Criando com Apego, o diário ajuda a refletir sobre os próprios estados emocionais e desenvolver habilidades que permitam o autoconhecimento. É uma atividade indicada para crianças “que tenham problemas de conduta e não sabem expressar o que sentem”.

E montar esse diário é simples: tudo o que a criança precisa é de um caderno ou diário, lápis, lápis de cor, canetinhas e borracha. Recomenda-se que a prática seja incentivada aos pequenos a partir de oito anos, que já dominam a leitura e a escrita.

Para começar, os pais podem apresentar sete emoções principais para a criança: alegria, amor, medo, raiva, surpresa, frustração e tristeza

Pode ser que ela não compreenda esses sentimentos em um primeiro momento, mas vai refletir sobre eles melhor com o passar do tempo.

Depois, com isso em mente, ela deve decorar seu diário como quiser: fazendo uma capa, enfeitando seu interior e dando a sua cara ao seu caderninho, o que, por si só, já traduz muito da expressão da criança. A partir daí, diariamente, ela pode ser convidada a escrever sobre o seu dia e seus sentimentos em seu diário. Para ajudar, você pode propor perguntas como: O que aconteceu hoje e como você se sentiu? Por que se sentiu assim? Como manifestou o que sentiu? A emoção ajudou?

A publicação lembra que o diário deve ser da criança, e que o adulto deve participar apenas de forma oral: “Deixe a criança expressar por escrito o que sente e não, por isso, ter que mostrar o que escreveu pra ninguém. Afinal, devemos respeitar a privacidade da criança”.

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