Festival destaca o protagonismo da criança no fazer - da escolha das atrações até a identidade visual, questões de acessibilidade e divulgação
Na estreia da primeira edição do festival “A gente que fez!”, as crianças foram convidadas a escolher atividades e temas para compor a programação virtual. O protagonismo aconteceu da escolha das atrações até a identidade visual, questões de acessibilidade e divulgação.
Antes de escolherem os espetáculos inscritos por votação, as crianças participaram de uma conversa com o profissional da área respectiva sobre o que poderia ser notado em um trabalho artístico, como o ritmo, a afinação, a clareza da história que está sendo contada, as personagens, o figurino, entre outros.
Junto de mediadores de ideias e propostas em cada área, os integrantes da “Comissão de Crianças” se dividiram em grupos de trabalho, considerando: atividades formativas; comunicação visual; divulgação e assessoria de imprensa; atividades artísticas e acessibilidade; rodas de conversa e mediações.
Assim foram definidas 21 apresentações artísticas (entre espetáculos de teatro, música e dança), 11 oficinas e duas rodas de conversa, que acontecem de 3 a 28 de março, de quarta a domingo a cada semana. Após as apresentações são realizados bate-papos on-line ao vivo entre o público, representantes da comissão e representantes do grupo artístico. Entre as companhias e artistas que compõem a programação estão Barbatuques e Lydia Hortélio. Informações, reserva de ingressos e inscrições no site da Catarsis. Todas as atividades são on-line, gratuitas e acessíveis em Libras.
“No festival ‘A gente que fez!’, a criança está ativa e envolvida porque participou de todo o processo de criação e das tomadas de decisões. Teve sua autonomia e responsabilidade valorizadas”, comenta Aline Volpi, atriz e produtora cultural da Catarsis – Arte para Infância e Juventude, companhia teatral dedicada a pesquisar a infância.
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