A contação de histórias para crianças "OMO OBA - Histórias de princesas", com Kiusam de Oliveira, é um dos destaques da programação.
Celebrar a cultura afro-brasileira é pré-requisito para uma educação não somente antirracista, mas também pautada pela diversidade de referências e jeitos de existir no mundo. Já pensou em fazer isso por meio da comida e da espiritualidade?
Até o dia 25 de agosto, o Sesc Ipiranga, na zona sul de São Paulo, recebe a exposição “Ounje – Alimento dos Orixás“. A proposta é apresentar o modo como a cultura afrobrasileira e de matrizes africanas se relacionam com a culinária, a música, as histórias e os mitos a partir de uma imersão artística em diversas linguagens diferentes.
Na programação diversas atividades, entre oficinas, bate-papos, instalações e shows, há algumas voltadas para o público infantil e outras com classificação livre, adequadas tanto para os pequenos quanto para os adultos. Confira:
Quando? Dia 17 de julho (quarta-feira), das 20h às 22h
Embora por muito tempo questionada, a chamada arte afro-brasileira é um campo expressivo e incontornável da produção de arte no Brasil. Neste evento, serão discutidos trabalhos de artistas contemporâneos que se dedicam ao tema, refletindo sobre as relações entre menção e silêncio, universalidade e especificidade. Espera-se, com isso, ampliar a compreensão sobre a prática e produção visual dos artistas e da arte afro-brasileira. Gratuito e com classificação etária livre. Clique aqui para saber mais.
Quando? Dias 3 e 4 de agosto (sábado e domingo), às 16h
Contações a partir de livros como “Omo Oba” (Kiusam de Oliveira), Os príncipes do destino (Reginaldo Prandi),Uma princesa nada boba (Luiz Antônio), Eleguá/Yemanjá/Ogun/Awani (Carolina da Cunha), Exu e o Mentiroso (Rogério de Athayde), Caroço de Dendê (Mãe Beata de Yemonja). Kiusam Regina de Oliveira é professora na Universidade Federal no Espírito Santo na disciplina de Educação das Relações Étnico-Raciais. Doutora em Educação e Mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo. Especialista em Educação Especial. Escritora. Artista multimídia. Arte-educadora. Bailarina e coreógrafa. Contadora de histórias da mitologia afro-brasileira. Gratuito e com classificação etária livre. Clique aqui para saber mais.
Quando? Dia 27 de julho (sábado), às 16h
Com seu inseparável surdo Vander interpreta canções em que homenageia os Orixás. Além da banda que o acompanha, o show conta com a participação do O Grupo Amigos do Balé Afro de Santos, um grupo artístico de dança afro-brasileira com projeto social e cultural que foca no empoderamento de jovens da comunidade negra e a inserção no mercado de trabalho pelo meio artístico e cultural. Gratuito e com classificação etária livre. Clique aqui para saber mais.
Quando? 20 de julho (sábado), das 16h às 17h
Nomeado em homenagem ao movimento revolucionário que surgiu no fim da década de 1960 nos Estados Unidos contra a opressão aos negros, o grupo é formado por quatro integrantes –Zinha Franco (baixo), Dêdê Fatuma (percussão), Line Santana (bateria) e Suyá (guitarra) – que têm relação técnica e autodidata com a música e trazem em sua sonoridade estruturas rítmicas e harmônicas do afro, afoxé, samba-reggae e música afro-cubana. Gratuito e com classificação etária livre. Clique aqui para saber mais.
Quando? Dias 26 e 27 de julho (sexta e sábado), às 21h; dia 28 (domingo), às 18h
Espetáculo de dança negra que revela situações do cotidiano brasileiro, bem como, aspectos ligados ao soterramento e aniquilamento das memórias negras no seio de uma sociedade eurocentrada. Os ingressos custam de R$ 6 a R$ 20, e estarão à venda online a partir do dia 17 de julho. Clique aqui para saber mais. Recomendado para maiores de dez anos.
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