5 projetos sociais que conectam a arte circense à infância

Além de proporcionar alegria durante os espetáculos, o circo pode promover o desenvolvimento social, artístico e pedagógico de crianças em todo país

Da redação Publicado em 27.03.2023
Foto de um grupo de crianças se apresentando no circo. Todas vestem roupas coloridas.
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Resumo

Projetos sociais promovem a arte circense como meio para o desenvolvimento artístico e pedagógico de crianças Brasil afora.

O circo não é apenas o lugar onde mora o lúdico, as risadas e o encanto. É também no picadeiro que palhaços, acrobatas, dançarinos, contorcionistas e mágicos podem despertar o desenvolvimento social, artístico e pedagógico de crianças e adolescentes e ainda estimular o exercício da cidadania. O Lunetas selecionou projetos sociais de diferentes partes do país que inspiram a infância a partir da arte circense.

Confira os projetos:

  • 1 Escola Pública de Circo (CE)

A partir de uma demanda da população de incluir o ensino das artes circenses no currículo escolar, o poder público de Fortaleza instituiu, em 2012, a Escola Municipal de Circo. As atividades artísticas e pedagógicas são desenvolvidas no projeto Escola Pública de Circo, no complexo Vila das Artes, em Fortaleza. Lá, crianças e adolescentes matriculados em escolas públicas participam mensalmente de cursos livres e oficinas circenses de formação básica.

  • 2 Circo Crescer e Viver (RJ)

Projeto social que trabalha com 130 crianças de comunidades do Centro do Rio de Janeiro. Além do ensino das artes circenses, como acrobacias e brincadeiras, o projeto Circo Crescer e Viver desenvolve programas voltados à educação, meio ambiente e artes. Um deles é o Circo Social, que trabalha a metodologia da roda de ensino e conversa para estimular a criatividade e a disciplina das crianças. O objetivo é incorporar a arte do circo como ferramenta pedagógica na transformação da vida de crianças e adolescentes atendidos com o estímulo às habilidades sociais e artísticas.

  • 3 Circo Social (AP)

Voltado para adolescentes com síndrome de Down, o projeto Circo Social propõe o desenvolvimento das habilidades sociais e cognitivas a partir das artes circenses. Oficinas de acrobacias e equilíbrio, dança contemporânea e malabares são algumas das atividades. O projeto, que já está na décima turma, é promovido por uma universidade particular de Macapá em parceria com a Cia Brincantes de Circo.

Leia também: ‘Brincadeira traz alegria, e alegria cura’, defende educador

  • 4 Projeto Circo Pititico (MG)

O “menor circo do mundo” é como se define a trupe de palhaços do circo que abre uma pequena tenda, estende um tapete colorido e faz espetáculos “de surpresa” nas escolas públicas da zona rural de Uberlândia, Minas Gerais, que duram 45 minutos. A trupe do Circo Pititico começou os trabalhos com animações em hospitais e abrigos até chegar nas escolas da cidade. Além disso, as crianças mostram os resultados dos trabalhos de arte circense desenvolvidos durante as aulas de educação física.

  • 5 Circo Social (PR e SC)

Projeto independente com voluntários de várias áreas sociais que leva a arte circense e outras atividades para crianças das cidades de Rio Negro, no Paraná, e Mafra, em Santa Catarina. Com o lema “Pessoas transformam pessoas”, os voluntários do Circo Social realizam ações nas áreas da cultura, educação e esporte, como apresentação de palhaços e danças em escolas e creches públicas, práticas na escolinha de futebol, palestras em escolas com diversos temas sociais e pedagógicos, e arrecadação de alimentos e brinquedos para as crianças assistidas.

Você sabia?

O Dia do Circo, comemorado em 27 de março, foi criado em homenagem ao palhaço Piolin. Abelardo Silva, seu nome verdadeiro, era filho de artistas circenses e cresceu nesse mundo, inspirando gerações de palhaços e sendo reconhecido mais tarde internacionalmente por seu trabalho. Piolin ganhou destaque após a Semana de Arte Moderna, quando se juntou aos intelectuais da época, despertando os olhares para o circo como manifestação artística da tradição popular.

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