Com apresentações on-line e gratuitas, espetáculo infantojuvenil traz canções de Toquinho para investigar o brincar de antigamente em oposição às tecnologias em
Os irmãos Nina e Joca são crianças modernas que adoram celulares e jogos. Como tantas crianças, eles passam a maior parte de seus dias vidrados em suas telinhas, sem cultivar o hábito antigo de brincar com brinquedos “no mundo real”, nem interagem muito entre si ou com seus familiares.
Um dia, porém, na casa dos avós Inho e Inha, a eletricidade acaba e seus aparelhos ficam sem bateria. Neste momento, os adultos aproveitam a oportunidade para apresentar às crianças os brinquedos que pertenceram à mãe delas e que fizeram a alegria dela e de seu irmão quando eram pequenos. O grupo inicia assim uma divertida jornada em busca do brincar. Depois de um dia cheio de descobertas, os quatro caem no sono abraçados aos brinquedos, felizes da vida e ávidos por novas aventuras.
Este é o mote de “Como é que se brinca?”, espetáculo que traz à tona memórias de infância e afeto, ao combinar brinquedos de antigamente e as canções de Toquinho que marcaram as infâncias dos anos 1980 e 1990.
Ao mostrar novas possibilidades de brincadeiras, resgatando brinquedos e histórias, o musical induz o público a buscar brinquedos da infância de seus pais e avós, a recuperar jogos e brincadeiras há muito deixadas de lado, e a restabelecer a conexão entre filhos, pais e avós.
De maneira leve e lúdica, entre as questões apresentadas às famílias estão: Como é que se brinca com crianças acostumadas a passarem seus dias ligados a telinhas e telonas, vivendo em um mundo quase que exclusivamente virtual? Como despertar nas crianças de hoje o interesse pelas brincadeiras com brinquedos reais e o contato olho no olho?
Com roteiro original e direção de Juliana Hilal, o espetáculo é uma produção da Bravo Teatro Musical, de Campinas (SP). As sessões são gratuitas e acontecerão nos próximos dias 27 e 28, em dois horários, às 17h e às 19h30. O acesso do público é pelo canal da Bravo Teatro Musical no YouTube ou pela plataforma Zoom. A classificação indicativa é livre. Após o espetáculo, acontece um bate-papo em que serão abordadas questões sobre o processo de montagem do espetáculo e perguntas da plateia à equipe.