Malala Yousafzai virá a São Paulo para conversar com estudantes

É a primeira vez que a ativista paquistanesa e Nobel da Paz vem ao Brasil. O evento terá transmissão ao vivo pelas redes sociais

Da redação Publicado em 02.07.2018
A ativista paquistanesa Malala Yousafzai

Resumo

No evento, Malala vai falar com alunos de escolas públicas e representantes de ONGS sobre educação, direitos da mulher, acesso à leitura, tolerância, dentre outros temas. O evento terá transmissão ao vivo nas redes sociais. Saiba mais.

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai – a pessoa mais jovem da História a receber o prêmio Nobel da Paz, com 17 anos – virá a São Paulo pela primeira vez. Ela estará em São Paulo no dia 9 de julho (segunda-feira), às 16h, em evento no Auditório Ibirapuera. A jovem, que em breve completa 21 anos, vem a convite do Banco Itaú Unibanco, após muitos convites.

Malala vai falar para uma plateia de estudantes de escolas públicas e organizações ativas no segmento educação, infância e direitos da criança. Dentre os principais assuntos do encontro, estão direito à educação, acesso ao livro e à leitura, direitos da mulher, respeito e tolerância. O encontro será conduzido por Ana Lucia Villela, fundadora e presidente do Instituto Alana, e conselheira do Itaú  Unibanco.

O evento é fechado para convidados, porém, a conversa será transmitida ao vivo por meio dos canais de comunicação do banco, no Facebook e Twitter, a partir das 16h. Assim, todos podem assistir de onde estiverem, e difundir o evento nas redes sociais. Saiba mais aqui.

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Divulgação/Companhia das Letrinhas

Malala é conhecida internacionalmente por sua defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação.

Quem é Malala?

Criada sob o regime fundamentalista islâmico do Talibã, no vale do Swatt, no Paquistão, Malala Yousafzai criou, com 11 anos de idade, um pseudônimo para escrever em um blog da BBC. Lá, ela escrevia para denunciar os abusos dos talibãs, principalmente no que se refere à educação e à violência de gênero.

Em 2012, quando tinha 15 anos, a paquistanesa foi ferida a tiros por militares do Talibã. O atentado a deixou em coma durante dez dias. O motivo do ataque foram suas aparições em documentários internacionais e as manifestações acerca de maiores direitos educacionais para as mulheres paquistanesas.

Desde então, ela se consolidou ainda mais como uma figura reconhecida mundialmente por empunhar a bandeira do direito à educação, principalmente pelas meninas, que, no regime em que foi criada, são privadas de ter educação.

Em 2014, então com 17 anos, Malala foi contemplada pelo Prêmio Nobel da Paz, tornando-se a pessoa mais jovem do mundo a receber o título.

No Brasil, o livro “Malala: a menina que queria ir para a escola”, de Adriana Carranca, contribuiu para difundir seu nome e sua luta.

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