Do Patinho Feio à Emília: exposição reúne livros infantis raros

"A Bela e a Fera", "O Patinho Feio", "Pinóquio", "Alice no País das Maravilhas". Que tal um passeio pelo mundo maravilhoso dos contos e fábulas infantis?

Da redação Publicado em 11.06.2019

Até o dia 28 de julho, a Biblioteca Mário de Andrade será palco de um movimento de revisita à literatura infantil no Ocidente. A exposição “Livros para crianças” exibe livros antigos e raros. Ao todo, são 58 obras de extrema raridade, entre estrangeiros e nacionais. Os livros foram publicados entre o começo do século XVII e o início do XX. Para quem se interessa pela produção literária para a infância, a mostra apresenta o berço do que hoje é entendido como literatura infantil. A curadoria da exposição é de Rízio Bruno Sant’ana e Joana Moreno de Andrade.

Programe-se! A exposição “Livros para crianças” está aberta para visitação até 28 de julho, diariamente, de segunda a domingo, das 10h às 19h. A entrada é gratuita, e a classificação etária é livre.

A mostra dará destaque aos gêneros de fábulas e contos de fadas, incluindo as primeiras versões das fábulas, escritas no século 6 a.C., por Esopo, e as atualizações do poeta e fabulista francês Jean de La Fontaine, já datadas do século XVII.

Os contos de fadas mais conhecidos da História da literatura, como “A Bela Adormecida”, “A Raposa e a Uva”, de Charles Perrault, e também os clássicos “Chapeuzinho vermelho” e “O patinho feio”, dos irmãos Grimm e Hans Christian Andersen, respectivamente. Os pequenos e adultos que forem à mostra também vão poder conhecer de perto preciosidades literárias, como edições raras de histórias consideradas cânones do gênero, como “Pinóquio”, “As viagens de Gulliver” e “Alice no País das Maravilhas”.

Autores brasileiros também têm destaque na exposição. Primeiras edições de Cecília Meireles – responsável por abrir a primeira biblioteca do Brasil – e de Monteiro Lobato – considerado o pai da literatura infantil do país – estão disponíveis para quem quiser ver. Escritores de outros gêneros cuja obra infantil é menos conhecida, como o poeta Olavo Bilac, que escrevia poesia para crianças, também aparecem por lá.

É uma oportunidade de instigar a curiosidade dos pequenos leitores sobre a jornada do livro infantil no Ocidente, apresentando a eles como eram e como são hoje os projetos gráficos, as ilustrações e as temáticas da literatura feita para as crianças, no Brasil e no mundo.

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