A vida lá fora foi reduzida a uma janela e os ambientes da casa foram os únicos espaços possíveis para o brincar no último ano. No entanto, esse também foi um período oportuno para novas descobertas. Dentro de casa, um brincar espontâneo favoreceu explorações, investigações, expansão e experiências em diferentes cômodos.
A partir destas observações, o Território do Brincar, projeto de pesquisa do Instituto Alana, lança hoje (22/3), o média-metragem “Brincar em Casa”, de Renata Meirelles e David Reeks, que está disponível gratuitamente no Videocamp, na seção “Assista Agora“.
Além de relatos de famílias de diversos contextos e países sobre como as crianças brincam e das reflexões realizadas pelos pesquisadores, visando encontrar sincronicidades (ritmos, rotinas e interesses), recorrências de gestos, ações e aspectos singulares que evidenciam a resiliência e a espontaneidade do brincar dentro de casa durante a pandemia, o filme traz uma cena vivida entre a diretora e seu filho, mostrando a cumplicidade que criaram para conseguir atravessar tempos de tantas incertezas.
A partir da pesquisa, também foi lançado um podcast, resultado das escutas on-line realizadas com as mesmas famílias que participaram do filme. Ao todo, foram entrevistadas 55 famílias – sendo 25 delas na cidade de São Paulo, 11 em outras cidades brasileiras e 18 em outros países, como África do Sul, Estados Unidos, Peru, Malawi, Alemanha, Suíça, Inglaterra, Itália, Argentina, Índia, Moçambique, Bélgica e México.
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Lives sobre “Brincar em Casa”
Para apresentar a nova produção, diretores e pesquisadores do Território do Brincar participam de três lives no canal do YouTube do Instituto Alana.