Música mostra às crianças como se proteger contra abuso sexual

“Xô, xô, xô! Sai pra lá! No meu corpinho ninguém pode tocar!”

Da redação Publicado em 18.05.2021
Personagens do clipe musical Eu amo o meu corpinho sinalizam para parar os abusos sexuais contra crianças
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Resumo

O clipe da música “Eu amo o meu corpinho” traz um grupo de crianças para alertar sobre como devem se proteger contra abusos e pedir ajuda.

Entre os materiais do site “Eu me protejo” para apoiar famílias e educadores na prevenção contra a violência na infância, a música “Eu amo o meu corpinho”, de Neusa Maria, tem conquistado as crianças pequenas com sua letra fácil, porém com uma mensagem importante de saber: o que fazer quando alguém que você não conhece toca o seu corpo sem consentimento? O conselho é: gritar bem alto!

Eu amo o meu corpinho
Ele é meu
Eu não encosto em quem não conheço
Eu grito bem alto se tocarem a mão em mim
Ahhhhhhhh!!!!
Xô, xô, xô!
Sai pra lá!
Porque no meu corpinho ninguém pode tocar!

No clipe, crianças de diferentes idades, gêneros, etnias e algumas com deficiências se juntam para defender o próprio corpo. As cenas são intercaladas com exemplos de situações em que é preciso ter cuidado e atenção, e o acolhimento de adultos responsáveis quando a criança os procura para denunciar algo que não gostou.

Saiba mais: O combate de violências à infância começa com a educação sexual

Além de uma série de palestras em escolas públicas, o projeto “Eu me protejo” disponibiliza uma cartilha, em versão acessível e gratuita, com o alerta sobre os cuidados com o corpo de crianças e adolescentes, e a prevenção contra possíveis violências e abuso sexual. 

Há ainda uma série de jogos, em versão para imprimir e digital, para reforçar o conteúdo da cartilha de maneira divertida. Para pais e educadores, algumas ideias para conversar com as crianças sobre prevenção contra a violência podem ser acessadas neste link ou aqui.

Em caso de suspeita de violência sexual infantojuvenil, procure ajuda de um profissional capacitado (psicólogo, médico, assistente social) do Conselho Tutelar da sua cidade ou Disque 100 para denunciar.

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