"Do ponto de vista da saúde, brincar é o que permite que os neurônios se conectem. Isso se chama neuroplasticidade", explica a pediatra Ana Escobar
Tudo começa na infância: como a brincadeira propicia o desenvolvimento neural da criança e constrói as capacidades cognitivas que ela vai levar por toda a vida?
“A imaginação é a verdade da criança. Para alcançarmos a criança, devemos compreender que a imaginação é um mundo”, defendeu o pesquisador de cultura da infância Gandhy Piorski em uma entrevista concedida ao Lunetas. É durante o brincar que os pequenos dão corda nessa imaginação e, segundo o especialista, constroem a sua psiquê. Mas afinal, como a brincadeira atua no desenvolvimento neurológico? O que acontece com o cérebro da criança enquanto ela brinca?
O nosso parceiro Tempojunto entrevistou a pediatra Ana Escobar – doutora pelo departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP – sobre o assunto. Afinal, os benefícios do ato de brincar para a criança não são só sociais, culturais e cognitivos, são também físicos.
“Brincar desenvolve todo o sistema neurológico de forma absoluta, e desenvolve também uma das coisas mais importantes que a gente tem, que é a imaginação. É ela quem nos dá as possibilidades e potencialidades de seguir novos caminhos na vida adulta, e isso começa na infância, com as brincadeiras e o pensamento mágico”, explica a médica.
A doutora explica que enquanto brinca, a criança – ou mesmo o adulto – estimulam as sinapses, que é a comunicação entre os neurônios, estimuladas por atividades externas que os pais podem fazer com os pequenos desde a primeiríssima infância.
“Do ponto de vista da saúde, brincar é o que permite que os neurônios se conectem. Isso se chama neuroplasticidade”
“Quanto mais conectados estiverem os neurônios, melhor para as capacidades cognitivas de cada um”, comenta.
Assista abaixo à entrevista na íntegra e leia o post completo do Tempojunto.
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