Infância roubada: bate-papo discute a criança na ditadura

A conversa será no dia 3 de abril (quarta-feira), às 19h, com transmissão ao vivo no canal do YouTube, do Instituto Alana

Da redação Publicado em 03.04.2019
Foto de três crianças em preto em branco olhando seriamente com carimbos de ditadura em suas roupas
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Resumo

Na semana que marca o 55º ano do golpe militar, o programa Prioridade Absoluta relembra as violações às crianças e adolescentes ocorridas no período ditatorial.

Durante o período de ditadura militar no Brasil – entre os anos de 1964 e 1985 – crianças e adolescentes também foram vítimas dos atos ilegais do regime, algumas inclusive foram presas e torturadas. Na semana que marca o 55º ano do início da ditadura, o programa Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, realiza o bate-papo online “Expresso 227: crianças e adolescentes na ditadura”. A conversa será no dia 3 de abril (quarta-feira), às 19h, com transmissão ao vivo no canal do YouTube, do Instituto Alana.

Essa edição do “Expresso 227” busca rememorar a gravidade dos atos praticados contra uma geração, que cresceu em um período de sérias violações de direitos humanos e graves agressões à democracia. A conversa também dará luz aos avanços nos direitos de crianças e adolescentes promovidos e garantidos no artigo 227 da Constituição Federal de 1988, promulgada no período da redemocratização do Brasil.

Participam da conversa ao vivo no dia 3 de março: Carla Borges, do Instituto Vladmir Herzog, Tatiana Merlino, uma das autoras do livro “Infância Roubada”, que aborda como as crianças foram atingidas pela ditadura militar no Brasil, e Eduardo Reina, um dos autores do livro “Cativeiro sem fim”, que traz as histórias de bebês, crianças e adolescentes que foram sequestrados pela ditadura militar. A mediação será feita por Pedro Hartung.

“O sofrimento vivido por crianças e adolescentes, durante esse período sombrio da história brasileira não pode ser esquecido, tampouco silenciado”

“Precisamos falar sobre a ditadura civil-militar e seus impactos nas crianças e adolescentes, cultivando essa memória, ainda que dolorosa, para que isto nunca mais se repita”, defende Pedro Hartung, coordenador do programa Prioridade Absoluta e colunista do Lunetas.

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