Porque quando nasce um bebê, nasce uma mãe, mas também nascem avós
Na espera pelo bebê, as avós se tornam grandes referências e figuras de apoio familiar. Então, por que não prestigiá-las também? Essas amigas tiveram uma ideia criativa e surpreenderam organizando um "chá de vó". Veja como foi!
Fraldas, roupas miúdas, mimos e afetos. O plural é importante para as famílias que preparam terreno para uma nova vida. E se engana quem pensa que só as gestantes e os pais desfrutam dos presentes e do carinho das celebrações no momento de espera de um bebê. Stella Maris da Silva foi surpreendida pelas colegas ao chegar no trabalho, em Campinas, interior de São Paulo: “Surpresa, chá de vó!”.
A ideia foi um sucesso. Sala decorada e um telão com a retrospectiva da gestação, vivida há 27 anos. “Não tenho palavras para descrever essa emoção”, afirma a futura avó, que em 2019 completa o dobro da idade de quando se tornou mãe. O chá de vó aconteceu na creche da Universidade Estadual de Campinas e teve a participação de quase todos os funcionários.
As brincadeiras foram super divertidas: descobrir para que servem vários remédios, teste de acuidade visual e trocar fraldas de pano. Com exceção do tricô e do crochê, parece que Stella passou mesmo no teste do chá de vó. “Acho que ser avó nesse momento da vida é curtir e repensar tudo aquilo que você fez como mãe”, comenta.
“Quando nasce um bebê, nasce uma mãe e nasce uma avó”, celebra Alyne, filha de Stella.
Alyne Fernanda, que está no sétimo mês de gravidez do Francisco, publicou um post em homenagem à mãe nas redes sociais, agradecendo todo o acolhimento e delicadeza das amigas que organizaram o evento. “Que lindo ver que nossas barrigas têm o mesmo formato e como eu me pareço com você quando estava a minha espera”, escreveu.
Memória e ancestralidade são as palavras que vêm à mente de Alyne ao observar e comparar as fotos do barrigão atual com as de sua mãe.
“Esse período da gestação é um grande momento de introspecção, de revisão de papeis, de me descobrir mãe. Em paralelo, me coloca em um novo lugar como filha”, afirma.
E a transição de papeis vai se constituindo durante a gestação e naqueles primeiros momentos após o nascimento do bebê. É uma grande ocasião, em que a família precisa de suporte das pessoas ao redor. Portanto, aquele “plural” necessário não se trata só de coisas materiais, mas principalmente de carinho.
Sobre esta etapa, o Lunetas conversou com alguns leitores do portal, pedindo dicas de presentes para visitas aos recém-nascidos. Veja o que as famílias responderam.
Afinal, mães e pais de primeira viagem que nunca foram salvos pelas próprias mães e pais quando surgiram as dúvidas sobre o que fazer até “pegar o jeito” com o bebê, que atire a primeira pedra. No fim das contas, as avós se tornam grandes referências e figuras de apoio familiar. Representam aquele porto seguro ou um colo a recorrer. Então, por que não prestigiá-las também?
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Ontem, quando fui te buscar, vi a emoção nos seus olhos, vi o carinho e a força que um círculo de mulheres tem em todos os processos da vida que o ser mulher nos coloca. Vi que, assim como para mim, a experiência de me tornar mãe é um processo único, intenso, de reviver sentimentos e momentos. O seu processo de se tornar avó também vem sendo construído, e, olha, é lindo de ver! Quão potente é a força das mulheres! (Trecho do post da Alyne no Facebook. Leia a íntegra da mensagem).