Álbum da Copa antirracista conta histórias de 62 jogadores negros

Lançado pela Universidade Zumbi dos Palmares, álbum destaca as trajetórias de jogadores vítimas de racismo que participam da Copa do Mundo

Da redação Publicado em 02.12.2022
Álbum da copa antirracista: na imagem, figurinhas dos jogadores Gabriel Jesus, Neymar Jr e Vinícius Jr. Todos são homens negros e vestem a camiseta do Brasil. No fundo, um campo de futebol em preto e branco.
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Resumo

Lançado pela Universidade Zumbi dos Palmares, o álbum da Copa antirracista busca fazer com que trajetórias de jogadores vítimas de racismo não sejam esquecidas.

Não é segredo que o futebol mobiliza paixões desde a infância, mas o esporte também pode ser uma grande ferramenta para combater o racismo – dentro e fora dos campos. Com o objetivo de educar e conscientizar de forma divertida, a Universidade Zumbi dos Palmares lança o Álbum da Copa antirracista, contando a história e o legado de 62 jogadores que já foram vítimas de racismo em suas trajetórias no futebol. Neymar, Éder Militão e Gabriel Jesus são alguns dos jogadores brasileiros presentes no álbum. 

Além das figurinhas, a obra traz as conquistas e celebra os feitos dos jogadores com o objetivo de não deixar que o racismo apague suas trajetórias. Nas últimas páginas, uma petição busca pressionar a Fifa para que países com casos de racismo em aberto sejam banidos da próxima Copa do Mundo. O álbum de figurinhas está disponível para download gratuito no site da iniciativa.

Segundo o Observatório de Discriminação Racial, até agosto de 2022, aconteceram 64 casos de racismo no futebol brasileiro. Em nota, o professor doutor José Vicente, reitor e diretor geral da Faculdade Zumbi dos Palmares, conta que o álbum, “mais que falar dos casos de racismo que já estão na mídia”, é uma maneira de “enaltecer as conquistas dos jogadores que fizeram e seguem escrevendo sua história no futebol”.

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