Espetáculo infantil ‘Samaúma - A Árvore Mãe’ aborda como a empatia é capaz de melhorar a relação humana com a natureza, em sessões gratuitas e on-line
De que maneira a empatia pode transformar a nossa relação com a natureza? No espetáculo “Samaúma – A árvore mãe”, somos convidados a repensar o jeito que lidamos com o meio ambiente em uma potente narrativa sobre Samaúma, a árvore rainha da floresta. Em oito sessões de 5 a 20 de junho, sempre aos sábados e domingos, a narrativa nos apresenta a Dona, uma empresária que, acompanhada de seus dois ajudantes, tinha a missão de transformar parte da floresta amazônica em pasto. Porém, situações capazes de mudar completamente a percepção de Dona com a natureza acontecem ao longo de sua expedição, com pessoas, animais e entidades da floresta.
Dirigido por Wanderley Piras e idealizado pela Cia da Tribo, “Samaúma” destaca a empatia como elemento propulsor de mudanças, além de buscar humanizar seus personagens para que eles não entrem em uma dicotomia de “bem ou mal” tão comum no universo da ficção. O espetáculo preza pela estética da cultura popular contemporânea e é pensado tanto para apresentações digitais quanto nos palcos. Sobre os figurinos, o ponto de partida foram as queimadas na Amazônia: para Milene Perez, atriz e figurinista da peça, “A floresta faz parte de nós e nós estamos queimando junto com ela. Este é um figurino denúncia”, conta.
Confira a programação!
Datas: 5 a 20 de junho de 2021 (sábados e domingos), sempre às 16h
Duração aproximada: 50 minutos
Classificação: livre
Onde assistir: as transmissões acontecem de maneira simultânea, com possibilidade de visualização tanto pelo Facebook do teatro quanto por seu canal no YouTube. A página do Facebook da Cia da Tribo irá transmitir todas as sessões em todos os dias e horários da peça, além das reproduções pelas redes sociais dos teatros.
5 e 6 de junho, às 16h
12 e 13 de junho, às 16h
19 e 20 de junho, às 16h
Sumaúma, Kapok ou Mafumeira são os diversos nomes que a Samaúma recebe ao longo do mundo, uma árvore nativa do norte da América do Sul, América Central e África Ocidental. Podendo ultrapassar 80 metros de altura e geralmente encontrada na Amazônia, é considerada sagrada por vários povos originários, além de ser reconhecida como a “mãe-das-árvores” por ser capaz de armazenar água para nutrir a si própria e aos ecossistemas ao seu redor.