#MãesNaLivraria reúne mulheres no puerpério para roda de conversa

O projeto tem o intuito de promover a cultura da amamentação e da leitura, além de estimular as mulheres a manter uma vida social no pós-parto, sem julgamentos

Da redação Publicado em 18.06.2018
Grupo de mulheres reunidas com bebês no colo, em uma livraria.

Para estimular o convívio social das mulheres no puerpério, encorajar a amamentação em público e naturalizar a imagem da mãe com um bebê recém-nascido no colo onde quer que ela deseje – e possa – estar, a editora Timo e a Livraria da Vila, com apoio do Grupo de Apoio à Amamentação Matrice, criaram o projeto #MãesNaLivraria. A ideia é subverter a lógica de que lugar de bebê e mãe recém-nascida é no resguardo. Para isso, são realizados encontros mensais e gratuitos, com rodas de conversa sobre livros e autores diversos, sempre com a participação de um convidado especial.

No dia 11 de julho (quarta-feira), das 15 às 17h, na Livraria da Vila da rua Fradique Coutinho, o projeto realiza o encontro “Amamentação e apoio nas redes sociais“, com a médica familiar Denize Ornelas e o pediatra Moisés Chencinski, com mediação de Ana Basaglia. A roda é gratuita, e não há necessidade de inscrição prévia.

Image

Divulgação/#MãesNaLivraria

Vida social no puerpério sem constrangimento.

“Como sociedade, não estamos acostumados a ver, conviver, receber, lidar com mulheres e seus bebês fora do âmbito caseiro”

“Mulher com bebê no colo é esquisito no restaurante, no museu, no banco, no supermercado, no clube, na escola, na repartição pública e até mesmo na livraria. Essa situação precisa e pode mudar”, diz a descrição da iniciativa.

O projeto defende que cuidar de uma mãe no pós-parto é uma forma de cuidar da infância, o que pode repercutir pela vida toda. E, se a intenção é o acolhimento, é preciso não só encorajar as mulheres a quebrar as “regras” de conduta impostas socialmente, mas também sensibilização o restante da população a receber esse público com naturalidade, respeito e tolerância. Afinal, bebês choram, sentem fome, precisam ser trocados e amamentados, e os espaços podem e devem estar preparados para isso.

 

Comunicar erro
Comentários 1 Comentários Mostrar comentários
REPORTAGENS RELACIONADAS