Afinal, o óleo de coco faz bem ou mal para a saúde das crianças?

Herói ou vilão? Como fica a alimentação das crianças depois da polêmica com o óleo de coco?

Gourmet Jr. Publicado em 11.09.2018

Resumo

Segundo a nutricionista Fernanda Saccoletto, o óleo não é nem vilão e nem herói, mas para isso deve ser usado com moderação na alimentação, inclusive das crianças. Confira a reflexão do nosso parceiro Gourmet Jr.

Recentemente uma declaração feita por Karin Michels, pesquisadora do departamento de epidemiologia da Universidade de Harvard e diretora da mesma área na Universidade da Califórnia, sobre o óleo de coco trouxe uma polêmica em torno do consumo dessa gordura.

 

Durante uma palestra, a pesquisadora afirmou que o óleo de coco é uma das piores coisas para se comer.

Com certa frequência novos alimentos aparecem como milagrosos para solucionar questões como obesidade e melhorar a saúde. O óleo de coco já esteve entre eles e volta agora como o vilão da vez. Para esclarecer as dúvidas deixadas após a declaração da pesquisadora, a nutricionista do Gourmet Jr., Fernanda Saccoletto, levantou alguns pontos importantes.

Segundo Fernanda, o óleo não é nem vilão e nem herói, mas para isso deve ser usado com moderação na alimentação, inclusive das crianças.

O óleo de coco é rico em vitamina e antioxidantes e não perde as propriedades em altas temperaturas. É importante lembrar que óleos e gorduras não são totalmente ruins, eles ajudam no transporte de vitaminas, como a A, D, E e K.

“Não devemos glorificar ou detonar um alimento: usado com moderação não tem problema”

Outro ponto levantado pela nutricionista é que muitas pessoas associam o consumo do óleo de coco com o emagrecimento e, segundo ela, isso não é real.

“Emagrecimento acontece com alimentação equilibrada e atividade física, não existe nenhum alimento milagroso. Assim como todo óleo, deve ser usado com moderação. Não mata como diz a internet, mas também não é um alimento milagroso”.

O óleo de coco é rico em gorduras saturadas e hoje já existem muitos estudos contra e a favor. “Não devemos glorificar ou detonar um alimento: usado com moderação não tem problema. Como ele é uma gordura natural, pode ser uma opção para o consumo, porém acaba sendo cara. Ainda acho o azeite de oliva melhor pelo valor e sabor”, finaliza Fernanda.

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