A exposição mostra parte da coleção de cordéis adquirida recentemente com publicações portuguesas, espanholas e brasileiras
A Biblioteca Mário de Andrade, na região central da cidade de São Paulo, adquiriu recentemente uma grande coleção de seis mil folhetos de cordel do embaixador Rubem Amaral Jr.. Com publicações portuguesas, espanholas e brasileiras, a exposição “Cordel – A História dos Folhetos Nordestinos” ficará até o dia 30 de setembro na Biblioteca.
Joana Morena de Andrade e Rizio Bruno Sant’Ana são os curadores da exposição e escreveram os textos que acompanham três vitrines com as publicações históricas.
Na primeira delas, estarão folhetos portugueses e espanhóis – e brasileiros que adaptaram algumas dessas histórias. A segunda vitrine será dedicada à editora Guajarina, do Pará, que publicou cordéis primeiro como suplemento de sua revista e, depois do sucesso deles, como edições avulsas, entre o início e meados dos anos 1900. Lampião aparece em vários deles – e abre caminho para a terceira vitrine, com obras sobre o cangaço e questões sociais.
O mais antigo folheto desta coleção exposta é a “Tragedia do Marquez de Mantua, & do Emperador Carlos Magno”, impresso em Lisboa em 1692. O folheto “Pregação de João Coelho”, de Lisboa, 1787, também nesta exposição, traz na página de rosto a informação: “Impressa à custa de seu dono, e vende-se nas mãos dos cegos”.
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