“Quilombelas”: encontro da representatividade afro com educação

Seis professoras de Porto Alegre criaram o projeto para contribuir com a construção da identidade dos estudantes, por meio de ações e debates sobre negritude

Da redação Publicado em 30.05.2019 Atualizado em 31.08.2022
Foto de quatro crianças com uma professora Quilombela. Todos estão sentados em um palco colorido e a professora está em sua cadeira olhando e tocando nas crianças.
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Resumo

O Coletivo Quilombelas, de Porto Alegre, realiza ações de afirmação da identidade negra e da valorização da cultura afrobrasileira junto aos alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II. Saiba mais sobre o projeto.

A Escola Municipal Senador Alberto Pasqualini, em Porto Alegre (RS), nunca mais foi a mesma depois que um grupo de seis professores resolveu se unir em um projeto comum: a representatividade negra. Nascia ali o coletivo “Quilombelas”, que leva aos alunos do Ensino Infantil, Fundamental I e Fundamental II referenciais positivos de luta e resistência da cultura negra.

A origem do “Quilombelas”

A ideia da iniciativa surgiu após o assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. Então, as professoras Janaina Barbosa da Silva, Cristina Centeno, Helena Meireles, Vanessa Felix, Helena Paz e Ana Carolina dos Santos transformaram a indignação social e a tristeza em combustível para mudar a forma como os estudantes viam a luta por igualdade social e racial. O grupo foi criado com o apoio da direção da escola e também dos próprios alunos, com o propósito de ressignificar em toda a comunidade escolar a a história e a cultura dos negros.

“Somo um coletivo de professoras negras formado para criar dispositivos de intervenção nos espaços e tempos da escola através de discussões sobre negritude”, diz a descrição oficial do projeto.

Por conta de o nascimento ter sido coletivo, as ações também seguem esse objetivo, e envolvem funcionários e educadores. Uma das primeiras ações do projeto foi o sarau poético “Te Vira, Negrada”, protagonizado pelos alunos para abordar o tema da escravatura por meio da poesia.

Na página do coletivo no Facebook, as professoras compartilham conteúdos – entre vídeos, fotos, notícias e ações – que ajudam a repercutir as ideias centrais da iniciativa: negritude, representatividade e valorização da cultura negra afrobrasileira.

Confira algumas fotos do projeto:

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O Coletivo Quilombelas, de Porto Alegre, realiza ações de afirmação da identidade negra e valorização da cultura afrobrasileira

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Divulgação/Coletivo Quilombelas

O Coletivo Quilombelas, de Porto Alegre, realiza ações de afirmação da identidade negra e valorização da cultura afrobrasileira

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Divulgação/Coletivo Quilombelas

O Coletivo Quilombelas, de Porto Alegre, realiza ações de afirmação da identidade negra e valorização da cultura afrobrasileira

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Divulgação/Coletivo Quilombelas

O Coletivo Quilombelas, de Porto Alegre, realiza ações de afirmação da identidade negra e valorização da cultura afrobrasileira

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Divulgação/Coletivo Quilombelas

O Coletivo Quilombelas, de Porto Alegre, realiza ações de afirmação da identidade negra e valorização da cultura afrobrasileira

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