O problema, para as idealizadoras da oficina, não está em querer ser princesas, e sim em não conhecer outras opções, e ceder a um ideal de conduta e beleza
A atividade não pretende ditar que as meninas não podem ser princesas, mas sim que há escolhas, e que elas não precisam se encaixar em padrões pré-moldados.
Desde 2013 – e, mais recentemente, em 2016, com a abertura de uma filial da Escola de Princesas em São Paulo, o tema “princesamento” causa alvoroço e discordância entre pais, professores e interessados na infância.
No sentido oposto, e para provocar uma reflexão sobre os impactos que tais padrões de beleza têm sobre as crianças, mulheres se reuniram para criar as oficinas de “desprincesamento”. A proposta é mostrar a meninas e meninos que eles podem ser o que e como quiserem, sem a obrigação de encaixar-se em padrões estéticos ou de conduta.
Em São Paulo, a filósofa especializada em educação Larissa Gandolfo e a jornalista Mariana Desimone oferecem a atividade desde 2016, tendo como princípio oferecer às meninas uma infância livre de rótulos.
No dia 17 de março, sábado, das 14h30 às 16h30, o Sesc Ipiranga vai receber uma edição gratuita da Oficina de Desprincesamento, conduzida pelas duas especialistas no assunto. A atividade é indicada para meninas de 9 a 15 anos, e não necessita de inscrição prévia.
Para saber mais sobre a oficina, clique aqui e acesse o site do Sesc.
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