4 escolas públicas que inovaram no jeito de ensinar arte

O Prêmio Arte na Escola Cidadã valoriza projetos transformadores postos em prática por professores de Arte de todo o Brasil

Da redação Publicado em 09.01.2020
Imagem da mão de uma criança com o celular em mãos tirando foto do desenho de um leão
OUVIR

Resumo

Conheça projetos que despertam novos olhares para a arte e inspiram alunos, cidadãos e comunidades. Assista aos documentários sobre os projetos espalhados pelo Brasil.

Quatro escolas públicas brasileiras venceram o 20º Prêmio Arte na Escola Cidadã, iniciativa do Instituto Arte na Escola para incentivar e reconhecer o ensino de arte nas escolas brasileiras. O Porvir reuniu minidocumentários das escolas vencedoras, que estão na rede pública de Jandira (SP), Americana (SP), Jacundá (PA), Bento Gonçalves (RS) e Caicó (RN).

Professores de todas as regiões de Brasil, que trabalharam em sala de aula fazendo arte com celular, brincaram tinta com açaí, criaram a partir da identidade afro-brasileira e criaram autorretratos. Eles concorreram com mais mil projetos em cinco categorias de premiação: Educação Infantil, Ensino Fundamental 1, Ensino Fundamental 2, Ensino Médio e educação de jovens e adultos. Os projetos premiados este ano passam por temas como cultura local, identidade afro-brasileira e fotografia.

Conheça escolas que inovam no ensino de arte

  • CEI Brayan Biguinat Jardim (São Paulo/SP) 

A educadora Grécia Oliveira convidou seus alunos a usar a tecnologia em favor do fazer e do olhar artístico enfatizando a importância do faz de conta para que se revele o protagonismo de cada uma das crianças. Os celulares foram utilizados como instrumento para humanização com a participação dos pais e da comunidade no projeto “Universo Fotográfico Infantil”.

  • CIEP Prof. Octávio César Borgui (Americana/SP)

A arte contemporânea foi utilizada como estímulo para a reflexão sobre a identidade afro-brasileira e a história do Brasil. O projeto “Ubuntu – Sou Porque nós somos”, do Professor Antonio Roberto da Silva, realiza uma forte interação entre o individual e o coletivo que resultou em uma exposição.

  • EMEF Maria da Gloria Rodrigues Paixão (Jacundá/PA)

O fruto do açaí e suas tonalidades de cores foram o ponto de partida para uma imersão na arte e a cultura paraense na iniciativa “Cores do Açaí”, da professora Elsamar Emerique. Cada uma das turmas da escola focaram em um movimento da história da arte de modo a abranger um amplo painel que, de outro modo, poderia não constar no cotidiano dos alunos.

  • CEJA Senador Guerra (Caicó/RN)

A partir da arte, o projeto “A reinvenção de si: reconstruindo histórias de vida na EJA por meio da palavra e da imagem”, do professor Jailson dos Santos, busca expandir a percepção que os alunos têm de si e do mundo. Por meio de autorretratos nos quais os alunos são os autores da própria imagem, fazendo uso da língua portuguesa redigindo o painel “Autobiografia Visual”, no qual acontece a interação entre arte, cultura local e emancipação social por intermédio do olhar subjetivo que move uma experiência estética.

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