A não ser em casos de prematuridade ou doenças, uma criança não precisa de nada além de vitamina D até os 6 meses", defende o pediatra Daniel Becker
O pediatra Daniel Becker fala sobre suplementação infantil. Quando é necessário dar complementação vitamínica para a criança? Tire suas dúvidas.
“É muito sábia que aquela frase que diz ‘quanto menos remédio, melhor. Nosso remédio tem que ser a mercearia”, defende o pediatra Daniel Becker, quando o assunto é saúde.
“Uma criança que se alimenta bem e tem seu direito ao brincar assegurado não precisa ter seu dia a dia recheado de remédios”
Porém, o médico explica que há algumas exceções a serem consideradas, sim. A vitamina D, ele coloca, é uma das principais, uma vez que a falta de sol direto na pele leva o corpo a não produzir a quantidade adequada desse elemento.
“Há alguns consensos, principalmente quando se fala em pediatra. Um deles é a vitamina D. Por uma questão civilizatória e cultural, a gente se isolou completamente do sol, o que é uma questão absurda. Há estudos que mostram que mostram que evitar o sol radicalmente é um fator de adoecimento tão importante quanto tabagismo e alcoolismo, podendo levar a doenças autoimunes, alguns tipos de câncer, depressão e uma série de outras doenças”, explica.
“É muito sábia que aquela frase que diz ‘quanto menos remédio, melhor”, defende o pediatra Daniel Becker
O médico explica que o chamado ‘sol saudável’ deve ser uma rotina diária, e esclarece a relação da idade com a demanda de suplementação.
“A não ser em casos específicos, como prematuridade ou doenças, uma criança saudável não precisa de nada além de vitamina D até os seis meses”
“Após esse período, as reservas de ferro que a criança recebeu durante a gravidez começam a se esgotar e é necessário começar a tratar com ferro”.
Assista ao vídeo do nosso parceiro Criar & Crescer sobre o assunto:
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