Vale pagar e guardar sangue do cordão umbilical? Anvisa explica

Anvisa traz informações sobre coleta de sangue do cordão umbilical e placentário

Da redação Publicado em 19.09.2017
Foto em preto e branco mostra pés e cordão umbilical de recém-nascisdo

Resumo

Cartilha da Anvisa explica o que é o sangue do cordão umbilical e placentário, por que armazená-lo e a diferença entre bancos públicos e privados.

Hoje, quando uma mulher engravida, é comum escutar a pergunta: “Mas você vai congelar o sangue do cordão umbilical?”. Para quem tem dúvidas e não sabe que decisão tomar, a Anvisa lançou uma cartilha com informações que podem amparar essa escolha.

A cartilha esclarece que o sangue do cordão umbilical e placentário (chamado pela sigla SCUP) que se coleta é aquele que permanece na placenta e na veia umbilical depois que o bebê nasce. Ele pode ser colhido com facilidade, sem dor e de modo seguro, sendo armazenado por anos. Esse sangue é bastante rico em células-tronco e é usado para tratar doenças hematológicas, como cânceres nas células sanguíneas e outros tipos de disfunção. Hoje, segundo os dados divulgados pela Anvisa, mais de 80 doenças podem ser tratadas pelo transplante de células-tronco.

De acordo com essas informações, os bancos de sangue de cordão umbilical e placentário são os responsáveis por obter esse material, bem como processá-lo, armazená-lo e fornecer as células-tronco para uso médico. Seu trabalho segue os critérios determinados pela Anvisa, que visam garantir a qualidade e a segurança da prática, atentando para aspectos como a ausência de bactérias e fungos no material e a realização de testes de sorologia.

Entre os bancos disponíveis, há os públicos, que reúnem doações voluntárias de células-tronco, e os privados, com células armazenadas para uso próprio no futuro, caso haja necessidade. Neste caso, os pais que contratam os serviços devem arcar com todos os custos. Para quem fica na dúvida quanto a usar esse serviço pensando na saúde do filho, a Anvisa dá um dado interessante: a chance de uma criança precisar de suas células-tronco é de 0,04% a 0,0005% nos primeiros 20 anos de vida.

Além disso, a maioria dos transplantes com células-tronco de sangue do cordão se beneficia do armazenamento em bancos públicos, e mais de 24.400 pacientes ao redor do mundo foram tratados assim, segundo dados da Anvisa.

Acesse a cartilha aqui.

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