Você sabe o que é rebozo? Ele pode ser um aliado na hora do parto

Trata-se de um acessório milenar de origem mexicana. Ele pode funcionar como um alívio às dores da contração e por isso é mais um acessório do parto humanizado

Da redação Publicado em 05.06.2017
Uma foto em preto e branco de uma mulher grávida abraçada a um homem. Atrás deles, uma mulher amarra um xale de tecido em sua barriga.

Resumo

Nesta matéria, a jornalista e especialista no assunto Giovanna Balogh explica o que é e como funciona o rebozo. O acessório milenar mexicano é um grande aliado durante o trabalho de parto, pois permite aliviar as dores da contração e dá conforto à mulher.

“Mas o que é rebozo?” Muitas pessoas podem pensar ao ler o título desta matéria. Ele surgiu no México, pelas mãos da parteira Naoli Vinaver, e depois foi aos poucos sendo difundido para outros países, inclusive o Brasil. O rebozo, que nada mais é do que uma espécie de xale ou corte de tecido é um acessório milenar utilizado para relaxar durante a gestação, no trabalho de parto e até no puerpério.

Giovana Balogh, do site Mães de Peito, explica que o rebozo pode ser usado tanto como peça de roupa quanto para fazer massagem na gestante e aliviar as dores da região lombar

“O xale também é um grande aliado durante o trabalho de parto, pois permite aliviar as dores da contração e permitir um relaxamento para a parturiente. O rebozo também serve para cobrir a gestante se ela ficar com frio – algo muito normal durante o trabalho de parto – e até servir de apoio para a mulher se apoiar durante as contrações ou para dar sustentação quando ela ficar de cócoras, por exemplo”, explica Giovana, em um texto publicado sobre o tema.

Naoli Vinaver, que também é autora do livro “A técnica do rebozo revelada’, defende que o acessório não é apenas um facilitador do parto, mas um instrumento de resgate da humanização do nascimento, uma vez que proporciona o cuidado e a sensibilidade com a mulher que vai parir.

“A gestação e o parto são áreas da vida e do conhecimento que deveriam pertencer a todos”

“Engravidar e parir são atos fisiológicos naturais que precisam voltar à sua naturalidade original dentro do núcleo social e familiar”, explica Naoli.

 

 

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