Potencial Gestante: como lidar com opiniões que você não pediu?

Principalmente para as gerações mais antigas, a ideia de educação é outra. É preciso ter paciência e muito jogo de cintura para cuidar dos laços afetivos.

Da redação Publicado em 18.12.2017
Close em preto e branco mostra o rosto de uma mãe deitada em uma maca, beijando a cabeça de seu bebê recém-nascido.

Resumo

"Faz uma 'cara de alface' e ignora, pode ser melhor do que perder laços com familiares que farão parte de sua vida para sempre", diz Luisa Diener, em um vídeo ponderado sobre a relação da família com a criação dos filhos.

Sabe aquele palpite que você já ouviu repetidas e incansáveis vezes? Como lidar com opiniões que chegam mesmo sem você pedir? Familiares, amigas e amigos quase sempre têm uma sugestão (ou muitas) a fazer para mães e pais, principalmente os de primeira viagem. A intenção é boa, mas questão é que, às vezes, os pais e cuidadores podem perder a paciência com os palpites não solicitados em um momento tão sensível e cheio de desafios emocionais e práticos.

A página Potencial Gestante , conhecida por tratar com leveza e humor os temas delicados da parentalidade, publicou um vídeo exatamente sobre isso. Desde a gestação, mães e pais começam a viver um bombardeio de perguntas e comentários: “é pra quando?”, “é menino ou menina?”, “já escolheu o nome?”, “essa aí vai dar trabalho”.

“Às vezes, quando não se tem filhos, não se tem a noção de algumas coisas por não tê-las vivido na pele”

“Então, pode ser a primeira vez que você fala sobre certo assunto. E aí você pensa assim: ‘nossa, sou um bom conversador sobre maternidade e paternidade’. Mas para o ser humano que já tem ou está esperando um filho, é a milésima vez que se escuta a mesma coisa”.

E como o lema do Potencial Gestante é “ter filhos é divertido“, Luíza gravou esse episódio do jeito mais descontraído possível.

O objetivo foi dizer que é comum perder a paciência, acontece. Mas os cuidadores também podem escolher fazer uma “cara de alface” – que, segundo ela, seria não se importar tanto – e tomar cuidado para que as relações com essas pessoas não sejam prejudicadas.

Afinal, normalmente, são parentes ou amigos que estarão na vida da família e das crianças para sempre. O caminho do meio, proposto por Luiza, é impor limite e, ao mesmo tempo, não deixar que “coisas miúdas” afetem esses vínculos.

“Quando Benjamin era bebê, eu era agressiva com as pessoas. Eu não sei o que eu estava tentando provar, eu queria mostrar que já tinha escolhido tudo para criar meu filho e que não queria o pitaco de ninguém.

“O tempo e a vida ensinam um novo método, que é a famosa e conhecida ‘cara de alface'”

E quando se trata de brincadeiras ou comportamentos que incomodam também os filhos, outro ponto importante é dar protagonismo para as crianças manifestarem quais são seus próprios limites, de acordo com sua idade e entendimento.

“O Benjamin já se encontrou em uma situação em que ele teve que falar para um adulto: ‘eu não gosto do que você está fazendo’. Primeiro ele conversou comigo e eu o orientei a falar diretamente com o adulto. Foi um incômodo que partiu dele e eu achei muito legal ele ter conversado sobre isso.”

Caminhos existem e cada família encontrará o seu. Se quiser dicas ou saber mais, assista ao vídeo:

COMO LIDAR COM PITACOS E OPINIÕES ALHEIAS

♪♫♩♫ BANDEIRA BRANCA AMOR, VAMOS VIVER EM PAZ…♪♫♩♫e tem uma coisa que irrita a maioria das mães, pais e gestantes, é o excesso de intromissão de pessoas que muitas vezes se acham no direito de palpitar ou comentar na criação alheia. não tem jeito. isso vai sempre acontecer! mas existe algo que podemos fazer para tornar essa convivência um pouquinho mais pacífica. ou não.assista o vídeo até o final e descubra como.então comente, curta, compartilhe e não se esqueça de inscrever-se em nosso canal no youtube para não perder nenhum vídeo.

Posted by potencial gestante on Saturday, December 16, 2017

 

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