Série de pesquisas realizadas com educadores trazem perspectivas sobre o futuro que os docentes desejam e suas ideias para construir a escola ideal
No programa de pesquisas “O professor da escola pública brasileira: seus sonhos, desejos e projetos de vida”, professores de todos os cantos do Brasil compartilham suas perspectivas de futuro e ideias de como seria a escola ideal.
Você, educador de escola pública, já pensou sobre o que espera para o futuro? Se você tivesse poderes para reinventar as práticas no chão da escola, pensando nas demandas da sociedade atual, numa educação de qualidade e na escola ideal, como seriam as suas aulas e a escola? Esses questionamentos regem o programa de pesquisas “O professor da escola pública brasileira: seus sonhos, desejos e projetos de vida”, produzido pelo Instituto Iungo e pelo Núcleo de Novas Arquiteturas Pedagógicas, da Universidade de São Paulo (NAP/USP).
Com o objetivo de ouvir professores da educação básica pública a respeito de seus desejos, sonhos, necessidades e projetos de vida, para que o desenvolvimento profissional docente possa ser pensado de forma mais conectada aos educadores, o programa foi feito a partir de duas pesquisas: “O professor da escola pública brasileira: seus desejos e projetos de vida” e “A escola pública dos sonhos para os educadores brasileiros”. O projeto mapeou respostas de educadores de todo o Brasil, para colaborar na construção de uma escola ideal em que a educação de excelência, pautada na responsabilidade e no engajamento de toda a comunidade escolar, seja uma realidade.
Coordenada por Valéria Arantes, professora livre-docente da Faculdade de Educação da USP (FEUSP) e diretora do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP/USP), o estudo foi realizado em 2021, em um cenário de reformulação das aulas para o ensino remoto. Na amostragem de 2 mil professores, 83% têm a educação em lugar de destaque nos projetos de vida (1.669 entrevistados). Destes,
Para os educadores, ter a educação em lugar de destaque nos projetos de vida também significa desenvolver-se profissionalmente, seguir na carreira, impactar a vida de estudantes e comunidades, buscar a qualidade e a excelência na educação, cuidar e responsabilizar-se pela família.
“Meu projeto de vida é ser um professor excelente. Penso que é minha responsabilidade o desenvolvimento dos meus alunos e que essa é uma profissão muito séria” – Depoimento anônimo
Coordenada por Ulisses Araújo, professor titular sênior da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP e coordenador Científico do NAP/USP, a amostragem da segunda pesquisa contou com 1.500 professores, em que a escola dos sonhos é diferente e inovadora para 97% deles. Dos 1.456 professores que idealizam uma escola diferente, três tópicos completam as respostas:
“Não ficaríamos restritos ao espaço da sala de aula. Poderíamos percorrer os espaços da escola conversando sobre assuntos atinentes ao currículo, articulando-os à prática do cotidiano. Aprender para viver melhor com o ambiente, a sociedade, consigo mesmo e seus pares” – Depoimento anônimo
* Com informações de Porvir.
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