Pergunte ao pediatra: pode fazer massagem no bebê?

Carlos Eduardo Correa é pediatra especializado em neonatologia, e explica que a massagem corresponde a um carinho com potencial terapêutico e afetivo

Da redação Publicado em 21.12.2015
Massagem no bebê: foto em preto e branco de um bebê que sorri enquanto duas mãos fazem massagem em seu peito.
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Resumo

O pediatra Carlos Eduardo Correa defende que a massagem é um dos principais pilares da construção do vínculo afetivo entre pais/cuidadores e bebês.

“Qualquer fêmea mamífera lambe suas crias. A humanidade transformou o hábito de lamber no tocar. O toque no corpo do bebê é uma das melhores oportunidades de fortalecer o vínculo”, explica o pediatra Carlos Eduardo Correa, mais conhecido como Cacá. É também possível criar esse laço por meio da massagem no bebê?

A Shantala, por exemplo, é uma técnica de massagem milenar para ser aplicada em bebês. Recebeu esse nome por Frederic Leboyer, obstetra francês que fotografou a sequência completa. No episódio, ele presenciou uma mãe, de nome Shantala, enquanto massageava tranquilamente seu bebê em uma rua da Índia.

Cacá é especialista em neonatologia e aleitamento materno e fez parte de equipes que acompanham partos naturais. No momento, trabalha em consultório de pediatria no Espaço Nascente. O local tem por missão ajudar na construção de famílias que acreditam na criação com apego como caminho amoroso nas relações de pais e filhos.

O médico explica que a técnica é muito simples e alguns cuidados devem ser tomados. “Para aplicar a massagem, são necessárias apenas algumas gotinhas de óleo vegetal para deslizar as mãos e aprender os movimentos corretos para acalmar o bebê, eliminar gases, cólicas e deixar o sono mais tranquilo.”

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