"O banho do bebê pode ser um momento de intimidade e prazer entre os pais e seus filhos", diz o pediatra Cacá
Segundo o pediatra Carlos Eduardo Correa: "Quando os pequenos entram em contato com a água na hora do banho, logo se lembram do meio aquático do útero, um lugar fechado, escuro, quente e seguro."
“O banho do bebê pode ser um momento de intimidade e prazer entre os pais e seus filhos. Construir um ritual de troca de carinhos, uma relação de prazer com a água, onde o bebê se entrega confiante ao cuidado. Pura magia: assim deveria ser o banho do bebê. Cada família, aos poucos, vai encontrar um jeito de o banho ser prazeroso.”
Quem responde a questão é o pediatra Carlos Eduardo Correa, mais conhecido como Cacá. Ele é especialista em neonatologia e aleitamento materno e fez parte de equipes que acompanham partos naturais. No momento, trabalha em consultório de pediatria no Espaço Nascente, que tem por missão ajudar na construção de famílias que acreditam na criação com apego como caminho amoroso nas relações de pais e filhos. Nesta seção, Cacá divulga dúvidas comuns a muitas famílias sobre os cuidados com as crianças.
“Se a banheira não estiver dando certo por aí, é válido tentar o banho de balde. Criada em 1997 em maternidades holandesas, a técnica oferece ao recém-nascido uma transição do útero para o mundo. Quando os pequenos entram em contato com a água na hora do banho, logo se lembram do meio aquático do útero, um lugar fechado, escuro, quente e seguro. Como o ofurô remete a essa sensação intrauterina, os banhos tender a ser mais tranquilos. Os baldes ou ofurôs são facilmente encontrados em grandes lojas e supermercados”, explica o especialista.
Ressaltamos que este espaço não pretende substituir as consultas com o seu pediatra. É um canal de informações para empoderar pais e educadores para que interfiram positivamente no desenvolvimento das crianças, deixando-as exercer sua plena potência.
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