Animação infantil incentiva medidas de prevenção ao coronavírus

Idealizada por médica brasileira, “O Menino da Máscara Amarela” mostra como o distanciamento social e o uso de máscara podem proteger a população do coronavírus

Da redação Publicado em 16.04.2021
Animação com um menino utilizando máscara amarela em um mercado
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Resumo

Idealizada por médica brasileira, animação infantil “O Menino da Máscara Amarela” incentiva uso de máscara e distanciamento social

Imagine a sensação de se esforçar para algo e no fim da jornada o resultado ser um fracasso: é assim que os diversos tipos de vírus se sentem na animação “O Menino da Máscara Amarela”, que mostra como o uso de máscaras consegue dificultar a transmissão de partículas contagiosas. A série de vídeos com dicas de prevenção e saúde é idealizada pela endocrinologista Camila Maciel, com arte de Gabriel Bitar e produção executiva de Reynaldo Marchesini.

O vídeo mostra como as partículas contagiosas tentam sair da boca de um garotinho e falham quando se chocam com o “muro” de uma máscara amarela. Uma partícula mais ambiciosa consegue atravessar a proteção facial, mas seus planos também falham devido ao distanciamento social, que faz com que o vírus se “esborrache no chão” ao invés de contaminar outra pessoa.

O primeiro episódio do projeto mostra que as máscaras de TNT ou tecido, sozinhas, não apresentam 100% de eficácia, devendo ser aliadas com o distanciamento físico. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), crianças acima de cinco anos precisam usar máscaras, especialmente se há transmissão generalizada onde a família reside.

A médica ressalta também a importância dos hábitos de higiene (como a lavagem das mãos com água e sabão por 20 segundos) e o motivo de investir em trabalho educativo voltado para os pequenos: “As crianças são muito sensíveis ao trabalho educativo e acabam se tornando grandes influenciadoras na família, dando até bronca nos pais”, diz.

Sobre Camila Maciel

Camila é médica endocrinologista formada pela Universidade de São Paulo (USP), doutora em Cardiologia pelo Incor-USP e pós-doutora em Epidemiologia e Medicina Preventiva pela Universidade de Boston. Além de médica, ela também atua como professora, pesquisadora e cientista.

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