Muito além do livros de pano: o que ler para bebês?

A jornalista Denise Guilherme, especialista em literatura infantil, acredita que quando nasce um bebê pode também nascer um leitor. Assista ao vídeo!

Da redação Publicado em 21.07.2017
Bebê sentado no chão brinca tocando um item no chão.

Resumo

Bebês são leitores em potencial, e podem ainda não saber decodificar palavras e imagens, mas leem com o corpo todo, apreciando principalmente a melodia e a cadência da voz de quem lê. Denise Guilherme explica como escolher obras de qualidade para os pequeninos.

Livros de pano, de banho, cartonados: são os chamados livros-brinquedo, ou “livrinhos”. Por que muita gente ainda enxerga a literatura para bebês para um gênero menor? Como selecionar obras de qualidade voltadas para esse público, e qual a importância de estimular a intimidade com a leitura e o prazer pelos livros desde a primeiríssima infância?

Neste vídeo do nosso parceiro A Taba, a especialista em literatura infantil e curadora das obras enviadas para os assinantes do serviço Denise Guilherme mostra que a leitura para bebês vai muito além do que se imagina.

“Bebês merecem sim, obras que tenham qualidade estética, literária, projeto gráfico interessante”, defende Denise.

Outro ponto a se considerar é que, na hora de ler com o bebê, não é tanto o entendimento da história que está em foco na leitura, mas sim apresentar novas linguagens, fortalecer vínculos afetivos e proporcionar um momento de segurança e conforto.

Além disso, bebês são pesquisadores natos e, até os dois anos principalmente, experimentam o mundo com os cinco sentidos. Por isso, eles leem com o corpo todo – as mãos, a boca, o nariz e os ouvidos.

“Muitos livros partem da ideia de que bebês não acompanham narrativas, e isso não é verdade”

Bebês gostam de histórias, e apreciam principalmente a voz do adulto que lê, a melodia, a cadência, o ritmo. Por isso, histórias que privilegiam rimas, cantigas, adivinhas, parlendas e que brincam com as palavras são as mais recomendadas para a primeira infância”, explica.

Assista:

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