A capitã do Corpo de Bombeiros, Andresa Silva, orienta sobre cuidados simples que ajudam a tornar o lar mais seguro para as crianças
Durante as férias, as crianças passam mais tempo em casa e os riscos aumentam. A capitã Andresa Silva, bombeira militar, explica quais são os principais perigos dentro do lar e como preveni-los com medidas simples no dia a dia.
As férias estão chegando e, com elas, dias mais longos, pés descalços, muitas brincadeiras e aquela energia que parece não acabar. Dezembro e janeiro trazem tempo livre e muito movimento para as crianças. Mas, junto com a diversão, vêm também os cuidados que ajudam a manter esse período mais seguro, sem acidentes em casa.
Neste mês, o Minuto Lunetas convida a capitã Andresa Silva, bombeira militar do Espírito Santo, para orientar famílias e cuidadores sobre como prevenir acidentes no período de férias.
No primeiro vídeo da série, ela fala sobre os cuidados dentro de casa — um espaço que parece protegido, mas que pede atenção redobrada quando a rotina muda e as crianças passam mais tempo por ali. Veja todas as orientações no vídeo acima.
Durante as férias, acidentes envolvendo crianças dentro de casa se tornam mais comuns, alerta Andresa. Entretanto, grande parte deles pode ser evitado com medidas simples no dia a dia. “Com atenção e cuidado diário, podemos transformar nosso lar em um refúgio seguro”, afirma.
Segundo a capitã, a cozinha é o ambiente mais perigoso da casa para os pequenos. O ideal é, sempre que possível, impedir o acesso das crianças sozinhas ao local, mantendo as portas fechadas.
Quando isso não for viável, alguns cuidados são essenciais:
A curiosidade faz parte da infância e, por isso, as tomadas representam um risco. Quando estão ao alcance das mãos, é fundamental usar protetores próprios para evitar queimaduras e choques elétricos. Protetores de quina também ajudam a evitar cortes e machucados.
Outro ponto de atenção são os remédios e produtos de limpeza. Coloridos e chamativos, eles podem provocar intoxicações graves se forem ingeridos. O ideal é mantê-los sempre em locais altos e, se necessário, usar travas nas portas e gavetas.
Quem tem piscina em casa precisa redobrar a vigilância: crianças nunca devem ficar sozinhas nesse espaço, mesmo que por poucos segundos. Barreiras físicas que impeçam o acesso são fundamentais.
Por fim, a capitã Andresa reforça: se acontecer um acidente, é essencial manter a calma, prestar os primeiros socorros e acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193, que funciona 24 horas por dia.