O contexto social, familiar, econômico e até mesmo fisiológico de muitas mulheres a impede de amamentar, um ato que acaba se tornando um desafio
A desromantização da maternidade passa, também, por entender que amamentar pode ser um grande desafio e que, muitas vezes, é preciso persistir muito e pedir ajuda. A médica Júlia Rocha acolhe a "luta invisível" das muitas mulheres que não podem amamentar.
Nem sempre a experiência das mulheres com a amamentação é plena desde o começo. De fato, a desromantização da maternidade passa, também, por entender que amamentar pode ser um grande desafio e que, muitas vezes, é preciso persistir muito e pedir ajuda.
Em post viral em seu Facebook, Júlia Rocha, que é médica, abordou a temática, comentando de maneira sensível e objetiva a “Luta invisível das mães que desejam amamentar”, e gerou muita identificação com mulheres de todo o Brasil.
No post, ela fala sobre a responsabilidade do insucesso da amamentação, comumente atribuída às mães – inclusive por médicos – e sobre como essa visão é superficial e desconsidera inúmeros fatores.
“Sempre ouvi de mulheres no consultório que a hora de deixar a criança sob os cuidados de uma outra pessoa e voltar ao trabalho é a mais angustiante, principalmente por que no Brasil temos ridículos quatro meses de licença maternidade. Isso significa que o mesmo Estado que te orienta a amamentar seu filho apenas com leite materno até os 6 meses também exige que você o deixe em casa ou em uma creche com quatro meses de vida e volte ao trabalho.
“Ou seja: ou alguém dá outra coisa pra essa criança comer ou ela vai morrer de fome até você chegar”, disse ela no post”
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