A diversidade nos une: ‘Longe da Árvore’ chega aos cinemas

Livro homônimo de Andrew Solomon foi publicado em 24 idiomas e coleciona mais de 50 prêmiosnacionais e internacionais

Da redação Publicado em 20.08.2019
Foto de um casal anão olhando um para o outro sorrindo e dançando
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Resumo

O longa acompanha famílias que enfrentam grandes desafios na base do amor, empatia e compreensão e estreia dia 20 de setembro nos cinemas.

Autointitulado “esquisito” na infância, Andrew Solomon se interessava por ópera e pelos poemas de Emily Dickinson. Mas o fato de ser gay foi o que desencadeou uma relação muito tensa com seus pais. “Minha mãe imaginava que seu primeiro filho seria parte do grupo dominante, uma criança popular na escola, atlética, sem conflitos com o mundo e basicamente convencional”, diz. “E, ao contrário, ela teve a mim”.

Foi então que o vencedor do National Book Award pelo livro “O Demônio do Meio Dia” decidiu investigar as maneiras como as famílias lidavam com as diferenças. O resultado de dez anos de pesquisa e entrevistas com mais de 300 famílias é “Longe da Árvore: pais, filhos e a busca da identidade”, – título mais vendido na lista de não-ficção do New York Times e colecionador de mais de 50 prêmios nacionais e internacionais. O livro originou o documentário homônimo, que chega aos cinemas brasileiros em 19 de setembro. A produção é da Participant Media e a FLOW assina a distribuição na América Latina, por meio do selo Believe Films.

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reprodução divulgação

“Longe da Árvore” é o segundo lançamento do selo Believe Films, da distribuidora de impacto FLOW – que nasce como parte do Alana.

Agora vertida para a telona, a trama é um lembrete de que a diversidade nos une: as diferenças é que tornam particular a nossa forma de existir no mundo. São lições de amor que vão muito além de seus personagens, capazes de nos tornar menos ariscos uns com os outros, menos temerosos, mais abertos e acolhedores.

O filme enfatiza o valor de um planeta mais diverso. “Eu gostaria de pensar que o filme traz uma mensagem não apenas de tolerância, mas de admiração por pessoas diferentes”, diz Solomon.

“Trata de resiliência, claro, mas fala ainda mais profundamente da grande questão de ter uma sociedade que em sua totalidade acolhe várias experiências humanas”.

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