Fundação Malala lança guia para inspirar meninas do mundo todo

O material pode ser utilizado para capacitar meninas a partir dos 13 anos a empreenderem ações de transformação social em prol da educação

Da redação Publicado em 07.12.2018

Resumo

O Malala Fund lançou hoje, sexta-feira, o guia “Junte-se a Malala e amplie sua voz. Um guia para atuar em defesa da educação das meninas”, disponível gratuitamente em português.

O Malala Fund, organização sem fins lucrativos da ativista paquistanesa Malala Yousafzai, lançou nesta sexta-feira o guia “Junte-se a Malala e amplie sua voz. Um guia para atuar em defesa da educação das meninas”.

A publicação surgiu com o intuito de oferecer informações e ferramentas para meninas com idades entre 13 e 18 anos realizarem ações de transformação social. Para isso, o material apresenta diversas histórias reais de meninas que tiveram projetos bem-sucedidos na área de educação.

Qualquer interessado em receber o guia, pode acessar o site da organização, preencher informações simples como nome, sobrenome e área de atuação, e receber o material por e-mail.

O material pode ser utilizado para capacitar meninas a partir dos 13 anos a empreenderem ações de transformação social em prol da educação, incentivando-as a participarem ativamente da sociedade e de suas mudanças possíveis. Apesar das desigualdades de gênero que ainda existem no mundo, cada vez mais, meninas podem e devem ter acesso ao direito de ter protagonismo, voz e escuta, e o guia chega para reforçar a importância de lutar em prol disso, garantindo uma educação de qualidade para todas as meninas.

“Palavras têm poder. Quando você levanta sua voz para uma causa que acredita, cada palavra que diz importa”, defende Malala.

Saiba mais sobre Malala Yousafzai

Criada sob o regime fundamentalista islâmico do Talibã, no vale do Swatt, no Paquistão, Malala Yousafzai criou, com 11 anos de idade, um pseudônimo para escrever em um blog da BBC. Lá, ela escrevia para denunciar os abusos dos talibãs, principalmente no que se refere à educação e à violência de gênero. Desde então, Malala é reconhecida mundialmente como uma referência na luta pelo acesso à leitura de meninas e meninos impedidos de ter seu direito à educação e à cultura assegurados.

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