A amamentação cruzada é o nome que se dá quando uma criança recebe um leite que não é produzido por sua mã
A prática da amamentação cruzada data do século XIII, onde a chamada 'ama-de-leite', atuava como membro da família, fazendo do aleitamento uma fonte de renda. No Brasil, as amas-de-leite eram mulheres escravas. Saiba mais sobre o assunto.
Nas ultimas semanas, houve um alvoroço nas redes sociais com uma foto da apresentadora Daniela Albuquerque amamentando o bebê de uma entrevistada. “Hoje eu fui mãe de leite. Amamentei esse anjinho (Renatinho)”, escreveu ela.
Num primeiro momento, a imagem e a atitude geraram elogios. Mas depois, muitos internautas alertaram sobre os riscos da prática.
A amamentação cruzada é o nome que se dá quando uma criança recebe um leite que não é produzido por sua mãe. A prática não é recomendada, pois, por meio do leite materno as crianças podem ser contaminadas, como por exemplo, pelo vírus HIV.
O Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria explicou ao Grupo Virtual de Amamentação que mesmo nos casos em que se conhece o histórico médico da mulher que amamenta, também existem riscos. “Quando o bebê mama no peito, o perigo aumenta ainda mais, porque podem ocorrer micro-lesões na aréola e mamilo”.
A prática do aleitamento cruzado data do século XIII, onde a chamada ‘ama-de-leite’, atuava como membro da família, fazendo do aleitamento uma fonte de renda. No Brasil, as amas-de-leite eram as mulheres escravas.
Isso não significa que quem tiver bastante leite não pode beneficiar outros bebês e mulheres que não possam amamentar estejam desamparadas. A doação de leite materno é uma prática saudável e salva a vida de muitos bebês prematuros. Nos Bancos de Leite de Humano, o leite é pasteurizado e esterilizado. Clique aqui e confira os endereços dos Bancos de leite do Brasil.
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