É tudo família! Dicas de livros infantis sobre diversidade

Uma lista de livros e autores que falam sobre novas composições familiares com muita sensibilidade, e com todo o respeito que o assunto demanda

A Taba Publicado em 23.02.2016
Uma família homoafetiva está brincando em um parque com três crianças. Todos estão dando risada e parecem felizes.

Resumo

Dois pais, duas mães, uma tia e um avô. É tudo família! Nosso parceiro A Taba montou uma lista de livros infantis sobre diversidade familiar para estimular nas crianças o respeito e a tolerância desde cedo.

A leitura abre portas para novos mundos e ideias, por isso, também é uma forma de criar diálogos que podem ajudar a criança a compreender melhor a experiência humana e situações que muitas vezes os adultos têm dificuldade de abordar como, por exemplo, os diferentes modelos de família. Novas composições familiares é um desses temas considerados tabus por muita gente. Livros infantis sobre diversidade, então, são parte desse movimento pela tolerância desde a primeira infância.

Por isso, nosso parceiro A Taba, formado por um grupo independente de estudiosos de literatura infantil, seleciona e resenha as melhores obras para cada um dos diferentes tipos de leitores, e fez uma lista muito especial, com livros e autores que abordam o tema com muita sensibilidade.

Confira as dicas!

“Olhe para mim”, de Ed Franck e Kris Nauwelaerts

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Kitoko foi adotado. Sua nova mãe está grávida e ele se pergunta se continuará a ser amado depois que sua irmãzinha nascer. Enquanto espera pela mãe, Kitoko adormece e sonha com a África, continente onde nasceu. Em sonhos, reencontra a irmã biológica, e relembra tudo o que aconteceu com sua primeira família… agora o futuro o espera, terá uma nova irmã a quem irá amar e construir uma nova história.

“É tudo família!”, de Alexandra Maxeiner e Anke Khul

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Nesse premiado livro a autora Alexandra Maxeiner brinda os leitores apresentando vários personagens e suas diferentes famílias. As imagens criadas por Anke Kuhl ilustram de maneira divertida a beleza e as contradições do amor em suas mais variadas manifestações. Para ler e conversar.

“Olívia tem dois papais”, de Marcia Leite e Taline Schubach

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A menina Olívia tem imenso poder de usar as palavras para convencer a cada um dos papais – Luís e Raul – de tudo o que quer; basta dizer “entediada”, e papai Raul para o que estiver fazendo para brincar com a filha; com o papai Luís, a palavra de ordem é “desfalecer”. Colocadas entre aspas, essas – e outras palavras – fazem parte do vocabulário da menina e estarão presentes ao longo de toda a história, para demarcar os sentimentos de Olívia e sua relação com seus pais.

“O gato malhado e a andorinha sinhá”, de Jorge Amado

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Para os fãs do grande romancista baiano Jorge Amado, uma oportunidade imperdível de aproximar seus filhos da obra de Jorge Amado.  Os habituados ao estilo denso e exótico que caracteriza obras como Gabriela, Cravo e Canela, ou à violência social de um Capitães da Areia, vão se impressionar com a versatilidade que Amado demonstra, ao dominar com esperteza e perícia, a leveza e a oralidade características da prosa infanto-juvenil. Os pequenos vão vibrar com o humor inteligente e bem articulado, e talvez se demorar nas sutilezas com que o escritor descreve o pôr do sol, ou os descaminhos do difamado Gato Malhado e da louquinha Andorinha Sinhá nas cores já tão bem cantadas da Bahia.

“Lá em casa somos…”, de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso

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O livro apresenta de modo pouco convencional uma família que poderia ser a de qualquer um: leitor tem acesso ao incrível mundo das quantidades que compõem as características físicas dos 6 integrantes da família – contando-se o cão de estimação. Se você nunca parou para pensar na soma dos metros de intestino de todos os seus familiares juntos, esse livro vai te surpreender com essas e outras informações pra lá de curiosas! O modo como os números são revelados vincula-se diretamente à rotina da família: no banho de sol na varanda, pode-se contar a quantidade e a variedade de mamilos; já a quantidade de meias jogadas nos cantos ao final do dia permite descobrir não apenas a quantidade de pés, patas e pernas, mas também a insuficiência de “mãos para apanhar tantos destroços!”

“Meu amigo Jim”, de Kitty Crowther

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O que pode acontecer quando dois pássaros machos, de cores diferentes se encontram e descobrem que gostam de ficar juntos? Primeiro, um grande estranhamento dos pássaros iguais. Depois, o desafio de mostrar que é possível experimentar o amor de diferentes formas e que, quando isso acontece, todos ganham. É essa a história que Kitty Crowther narra com delicadeza e sinceridade, convidando os leitores a conhecer um pouco da vida de Jack e Jim, do encontro entre os dois e do sentimento bonito que nasce entre eles.

Leia o restante da lista d’ A Taba de livros infantis sobre diversidade.

 

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