Traumas causados pelo período de desfralde podem perdurar pela vida toda, e gerar problemas fisiológicos e emocionais graves
Dúvidas sobre desfralde são muito comuns para as novas famílias. No vídeo do nosso parceiro Criar e Crescer dessa semana, o pediatra Daniel Becker conversa com os pais e cuidadores sobre como dizer adeus às fraldas sem trauma.
Desfraldar é um marco importante no desenvolvimento das crianças. Confira no vídeo de hoje do Criar e Crescer as sugestões do pediatra Daniel Becker para desfraldar seu bebê com carinho e sem traumas.
“A primeira coisa é respeitar o ritmo da criança. Tem crianças que, com um ano e meio, já pedem para sentar no vaso, e outras que com dois e meio, três ou mais, ainda têm medo”. Em resumo, é preciso pensar que cada criança tem um tempo, portanto, cabe aos pais e cuidadores compreender qual é o da sua criança.
Vale reforçar que o desenvolvimento típico – ou seja, aquele que é considerado esperado – varia muito de uma criança para outra.
Para Daniel Becker, forçar a criança a usar o penico ou o vaso sanitário é um erro grave, porque ela entra no ciclo do medo, do trauma.
“A criança passa a associar o ato de defecar à dor”
Segundo ele, isso é preocupante não só pelo aspecto emocional da criança, mas também para as consequência que acarreta para a própria família, pois muitas vezes esse trauma faz necessária a intervenção de um profissional. O conselho do pediatra é o redutor de assento, que propõe uma transição gradual para os pequenos.