Como nascem projetos políticos-pedagógicos transformadores?

"Mais do que um material escrito, o projeto político-pedagógico representa uma oportunidade de construção coletiva sobre o propósito de cada escola"

Da redação Publicado em 24.01.2019
Foto de um grupo de mais de 15 crianças, algumas sentadas e outras em pé, alinhadas em fileiras horizontais
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Resumo

Programa Escolas Transformadoras propõe reflexão sobre como projetos político-pedagógicos podem orientar transformações nas escolas, em debate ao vivo, dia 31 de janeiro.

Inspirar a construção de um projeto político-pedagógico transformador é o foco do primeiro debate do programa Escolas Transformadoras de 2019. A conversa online e ao vivo no Facebook e no Instagram do programa reunirá, às 17h (horário de Brasília) do dia 31 de janeiro, gestores de escolas e especialistas em educação. O objetivo é criar um diálogo sobre como nascem projetos político-pedagógicos transformadores e como as propostas reunidas nesse documento podem refletir os anseios de educadores, estudantes e famílias em relação às escolas, bem como orientar transformações futuras.

Participam da conversa Vitor Henrique Paro, professor titular na Faculdade de Educação da USP; Maria Amélia Cupertino, coordenadora pedagógica do Colégio Viver; e Elton Luz, diretor da Escola Estadual Alan Pinho Tabosa. Os convidados compartilharão suas experiências sobre as oportunidades e os desafios propostos na elaboração de cada projeto político-pedagógico, e também sobre a importância de revisitarem esse documento ao longo do ano letivo para incluírem as perspectivas de toda a comunidade escolar envolvida e promover mudanças nas diretrizes.

“Mais do que um material escrito, o projeto político-pedagógico representa uma oportunidade de construção coletiva sobre o propósito de cada escola e os meios para alcançá-lo.

“Esperamos auxiliar educadores para que eles estimulem em suas comunidades a potência de agir de cada um e do coletivo e para o nascimento ou afirmação de novas formas de educar e aprender nas escolas”, diz Raquel Franzim, cocoordenadora do programa Escolas Transformadoras, correalizado no Brasil pela Ashoka e pelo Instituto Alana.

O bate-papo também será marcado pela apresentação dos Planos de Formação de Educadores, produzidos pela equipe pedagógica do Instituto Alana como conteúdo extra da série “Corações e mentes, escolas que transformam”, disponível para exibições públicas e gratuitas na plataforma Videocamp.

Dirigida por Cacau Rhoden e lançada no segundo semestre de 2018, a série mostra como práticas de escolas públicas, comunitárias e particulares de São Paulo, Paraná, Bahia, Pernambuco, Ceará e Amazonas propõem a jovens, crianças e adultos que se tornem criadores de novas formas de ser, conviver e pensar, tanto em suas vidas quanto em suas comunidades.

Os Planos de Formação de Educadores foram elaborados para auxiliar e inspirar diretores e coordenadores pedagógicos em momentos de formação de professores em suas escolas.

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