Já ouviu falar da noção de "ritmo interno"? A pedagoga Carolina Elisabeth Oliveira explica como isso impacta no aprendizado da fala, escrita e leitura
Ouvir música, dançar, cantar, batucar ou realizar brincadeiras que envolvem uma marcação dos sons e movimentos no tempo são exercícios potentes para o desenvolvimento das múltiplas linguagens da criança.
De que maneira a vivência musical pode impactar a alfabetização das crianças? Em entrevista ao Laboratório de Educação, a pedagoga e psicomotricista Carolina Elisabeth Oliveira aborda o tema e indica que ter desenvoltura com os elementos rítmicos é um aliado importante para potencializar a fala, a leitura e a escrita.
Embora alguns conteúdos e processos de conhecimento específicos sejam trabalhados de forma mais sistemática a partir do ingresso na escola, as crianças não aprendem apenas nos contextos da sala de aula. Todos os espaços de convívio da criança representam um aprendizado em potencial. É isso o que preconiza o conceito de educação integral. Quaisquer aprendizagens, realizadas na escola ou fora dela, dependem de experiências, vivências, informações e conhecimentos construídos previamente e que são base para que novos sejam adquiridos.
A partir da vivência corporal de experiências como ouvir música, dançar, cantar, batucar ou realizar brincadeiras que envolvem uma marcação dos sons e movimentos no tempo, a criança vai desenvolvendo uma noção interna de ritmo.
Essa ideia de uma melodia interna também é explorada pela pesquisadora Michèle Petit, conforme destacamos aqui. Esse elemento será fundamental para entender e reproduzir entonações, algo essencial à compreensão e bom aproveitamento da linguagem, seja ela em forma de fala ou texto.
Confira a entrevista completa com Carolina Elisabeth abaixo:
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