Material sugere 25 atividades para brincar em família

Brincadeiras antigas e novas para todo tipo de criança e todo tipo de família se divertirem juntas

Da redação Publicado em 26.05.2022
Na foto, uma família negra composta por mãe, pai e dois filhos (um menino e uma menina). Eles brincam em uma mesa com dados e objetos de montar. A imagem possui intervenções de rabiscos coloridos.
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Resumo

Hora de brincar! Material traz 25 ideias de brincadeiras, antigas e recentes, para crianças e famílias se divertirem juntas.

Criatividade e imaginação são as principais aliadas do brincar: sempre é possível reinventar os modos de brincar, ainda mais quando o processo é feito em família. Com sugestões e recomendações para cuidadores, educadores e crianças, o Itaú Social lançou uma cartilha com 25 atividades para brincar em família, que vão de brincadeiras antigas a ideias mais recentes.

Feito em parceria com o Centro de estudos e pesquisa em educação, cultura e ação comunitária (Cenpec), o material possui brincadeiras com o uso de objetos ou apenas com o uso do corpo, como gestos e cantigas, além de adivinhações, atividades com objetivos ou atividades já conhecidas com uma nova cara, como corrida e pega-pega. O Lunetas selecionou algumas brincadeiras para que a diversão já possa começar na sua casa.

“O principal ingrediente de uma brincadeira é a diversão”

  • Cesto de tesouros

Essa atividade é voltada para bebês que conseguem se manter sentados, sem necessariamente engatinhar ou andar. Para explorar os cinco sentidos, escolha objetos que não machuquem o bebê (como objetos cortantes e/ou com ponta) e que não sejam pequenos. Higienize-os e os deixe dispostos em uma cesta, caixa ou sacola de papel – com o tempo, o bebê associa o tipo de cesto escolhido para a hora de brincar.

Alguns dos materiais sugeridos são colheres de pau, uma bola maior, embalagens de produtos para bebê vazias, sacos de tecido, garrafas com objetos ou cheiros dentro (bem tampadas), como canela em pau ou um saquinho de ervas.

  • Abecedário

Voltada para crianças já alfabetizadas ou em processo de alfabetização, “Abecedário” une raciocínio rápido com toques de mãos. Duas pessoas, uma de frente para a outra, encostam as duas palmas das mãos — a sua esquerda com a da direita da outra pessoa, e a sua direita com a esquerda do outro. Elas devem bater (de leve) nas duas mãos do colega conforme falam o abecedário: A, B, C, D, e por aí vai: conforme as letras vão sendo ditas, desafios podem ser associados a determinados grupos, como vogais, consoantes ou letras específicas. Como sugestão de roteiro, a primeira rodada pode ser apenas cantar o alfabeto e bater nas mãos dos colegas; na segunda, quando as vogais (A, E, I, O, U) forem ditas, cada um bate as próprias mãos debaixo de uma das pernas, as dobrando em 90º; terceira: o dizer as consoantes que não terminam em “E” (H, J, K e X), as mãos batem nas bochechas; quarta: após falar das consoantes com sons parecidos (C, S e Z), rodopiar o corpo acompanha a brincadeira.

  • Casinha da vovó

“Casinha da vovó” une parlenda, trilha e estátua na mesma brincadeira! É uma atividade recomendada para crianças a partir de dois anos, que pode (e deve!) ser repetida algumas vezes até que as crianças entendam todas as etapas – o brincar em família ao vivo e em cores. Essa brincadeira começa com dois participantes fazendo uma trilha enquanto cantam uma parlenda. Ao final da parlenda, param em forma de estátua. O terceiro participante, o “observador”, verifica se estão realmente parados como uma estátua e tenta fazer com que se mexam.

O primeiro passo é combinar uma trilha que pode acontecer por toda a casa ou somente em um cômodo. Você precisará escolher de acordo com as habilidades da criança. Pense no que pode desafiá-la e diverti-la! É possível criar diversas sequências de movimentos conforme cada etapa da brincadeira acontece.

  • Lá vai uma barquinha (ou “Quando eu for para a lua”)

Esta brincadeira é recomendada para crianças que já conseguem falar. Um dos participantes começa dizendo: “Lá vai uma barquinha carregada de batata”, por exemplo. A segunda terá que completar a frase: “Lá vai uma barquinha carregada de batata e chocolate”. A terceira repete a frase e também complementa a sua maneira: “Lá vai uma barquinha carregada de batata, chocolate e churrasco”. A brincadeira continua até que todos tenham incluído algo para a barquinha levar e depois a roda recomeça.

Se a sua família tiver uma ótima memória, essa barca poderá seguir carregada de muitas coisas até que a primeira pessoa erre. A brincadeira termina quando a primeira pessoa errar, quando só uma ainda souber falar a sequência ou quando cansarem de brincar.

  • Casa de bruxa

Esta brincadeira é recomendada para crianças a partir de quatro anos, e utiliza os seguintes materiais: lápis ou caneta, papel e um relógio, celular ou ampulheta para cronometrar. A pessoa que faz o papel da Bruxa deve estar fantasiada com algum adereço que a identifique, como um chapéu, capa ou vassoura. A Bruxa diz: “Eu transformo essa casa em uma caixa fechada (ou em uma gaiola, ou em um cofre)”. Ela também poderá dizer outras coisas que deem a sensação de que todos estão presos dentro de casa. Então os participantes devem pegar o papel e o lápis e dizer: “Eu vou fugir por esse portal e você não vai me encontrar!” A “Bruxa” replica: “Só se conseguir fugir em 1 minuto!”.

Os “fugitivos” terão 1 minuto para fazer um desenho que represente um lugar — pode ser uma cidade de que todos gostem muito, um parque a que estão com saudades de ir, um lugar do mundo que gostariam de conhecer, uma floresta encantada, a casa da vovó, o fundo do mar ou uma galáxia – as opções são infinitas e o brincar em família ajuda ainda mais na hora da criação. Ao olhar o desenho, a Bruxa deve descobrir qual é o lugar desenhado. Se ela acertar, quem fez o desenho define se quer ser a Bruxa na próxima rodada ou se prefere continuar como fugitivo. 

“As atividades lúdicas podem colaborar com a construção da autoconfiança e da autoaceitação das crianças, além de serem uma ótima oportunidade de aprenderem, por meio da brincadeira, sobre o mundo e sobre o que está ao seu redor” – Juliana Yade, especialista em educação do Itaú Social

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