Com coisas que já temos em casa, podemos introduzir as crianças ao universo científico, de maneira lúdica e criativa
Que tal brincar de ciência? O LabEdu sugere cinco brincadeiras científicas para divertir os pequenos: tem vulcão caseiro, plantação de feijão no algodão, tingimento de flores e mais atividades científicas para entreter as crianças!
Qual é a primeira coisa que se pensa quando o assunto é ciência? Jalecos, tubos de ensaio e microscópios? Talvez esses elementos não façam parte de um imaginário popular onde crianças são a maioria, mas é plenamente possível apresentar aos pequenos esse vasto universo de maneira divertida, despertando ainda mais curiosidade e admiração.
Nosso parceiro LabEdu selecionou cinco brincadeiras científicas para fazer com as crianças. Com coisas que já temos em casa, como feijões, corantes e amido de milho, a alegria dos pequenos está garantida.
Que tal aplicar o conceito de fluído não-newtoniano com apenas três ingredientes? Com duas partes de água, uma parte de amido de milho e corante – este é opcional -, basta misturar os ingredientes e começar a afundar os dedos nessa misturinha curiosa.
Essa é uma atividade curiosa: é possível tingir pétalas de flores utilizando anilina ou corante alimentício. Há duas opções para realizar o experimento. A primeira forma é encher um pote com água e corante e deixar o caule de uma flor branca mergulhado durante 24 horas. Voilá! As pétalas ficarão coloridas com a cor selecionada. Na segunda alternativa, é necessário auxílio de um adulto para utilizar um estilete ou faca: é possível tingir as pétalas de cores diversas cortando o caule da rosa em cinco ou mais partes, e mergulhar os caules em potes com corantes de cores diferentes. O corte deve ser longitudinal e feito de baixo para cima da haste, com até 15 centímetros de comprimento.
A flor sugerida para este experimento são rosas. É importante deixar a flor equilibrada no vaso. Quanto mais corante for utilizado, mais viva será a cor final.
Atividade já conhecida das aulas de ciência da escola, plantar feijão é um jeito interessante de exercitar a paciência e o cuidado com uma plantinha. Para realizar essa atividade, é só encher um pote de vidro com algodão umedecido e encaixar o feijão na lateral do vasilhame. É importante não deixar o algodão secar, sendo sugerido regar uma vez por dia (ou quando necessário). Após cerca de três dias, a germinação da raiz do feijão começa a aparecer; quando ele crescer mais de 20 centímetros, retire do vidro e plante em um vaso.
Com pedras, conchinhas, grãos, sementes e o que mais fizer sentido para a proposta, é possível criar um minimuseu super criativo e feito de materiais reciclados. Com uma cartolina, faça divisórias dentro de uma caixa de papelão. Forre cada divisória com algodão. Com auxílio de fita adesiva ou cola, grude os elementos selecionados para catalogação no minimuseu. Use etiquetas para organizar cada compartilhamento.
O famoso vulcão caseiro de bicarbonato de sódio e vinagre já é sucesso em muitas casas de cientistas mirins, porém nessa proposta o ingrediente sugerido é o detergente. Esse experimento já demanda um pouco mais de trabalho e deve ser feito com auxílio de um adulto, mas ainda é uma opção divertida e acessível para os pequenos.
Você vai precisar de:
Corte o bico da garrafa PET. Use-a como base, encha até a metade com água morna, e misture o detergente, o bicarbonato e o corante. Com massinha ou papel machê, molde um vulcão ao redor da garrafa. Para a festa começar, basta despejar um pouco de vinagre dentro do vulcão e a lava começa a jorrar!
Para minimizar a bagunça, coloque o vulcão dentro de um recipiente ou caixa.
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O fluído não-newtoniano não tem viscosidade definida, variando conforme a força aplicada. Outro exemplo de fluido com essa característica é o ketchup.