Tem coisa mais gostosa do que ver um bebê explorando o mundo? A primeiríssima infância, dos zero aos três anos, é uma fase de muitas descobertas, onde tudo ao redor chama a atenção e desperta o interesse. Nessa fase, é importante que mães, pais e cuidadores sejam “adultos de referência”, observando o desenvolvimento sem intervir diretamente na exploração do ambiente – uma das premissas da abordagem Pikler (baseada nos estudos da médica húngara Emmi Pikler, nascida na primeira metade do século XX).

É com esse olhar que a especialista em educação infantil e estudiosa da abordagem Pikler, Suzana Soares, ensina a fazer tintas atóxicas a partir de repolho roxo, para que sejam usadas em diversos suportes por bebês (ou crianças maiores).

Prepare três cores de tintas atóxicas que podem ser usadas em diversos suportes como papelão, paredes, corpo e até em azulejos na hora do banho.

Ingredientes

• Folhas de repolho roxo;
• Bicarbonato de sódio;
• Vinagre;
• Copo ou outro recipiente.

Como fazer

A tinta atóxica é um dos materiais que está no livro “Vínculo, movimento e autonomia” (Ed. Omnisciência), que tem lançamento na próxima quarta-feira, dia 27 de setembro a partir de 18h30 na Livraria da Vila. Na obra, Suzana Soares reúne os principais conceitos da Abordagem Pikler e suas aplicações práticas, visando ajudar famílias e cuidadores nas questões do dia a dia – como a hora do sono, do banho, da alimentação e até da retirada de fraldas. Além das tintas, o livro traz receitas de massinha de modelar e diferentes gizes (de gesso, de terra e de cera).